Masterboat e Master Marine apresentaram barcos premium para esportes radicais e pesca

Estaleiros marcaram presença no São Paulo Boat Show com os modelos WXS 23 e Boston Whaler 170

26/09/2024
Foto: Victor Santos/Revista Náutica

Ao comprar um barco, você é do time que prefere uma configuração voltada a esportes radicais ou pesca e passeio? Seja qual for sua resposta, a Masterboat e a Master Marine provaram, durante o São Paulo Boat Show, que podem atender ao mais exigente apaixonado por náutica.

Dividindo o mesmo estande, os barcos dos estaleiros chamaram a atenção pelos acabamentos superiores e destaques especiais. Para se ter uma ideia, o modelo WXS 23, da Masterboat, é tão focado em ondas que vem com tudo o que um praticamente de wake ou esqui pode sonhar.

Foto: Victor Santos/Revista Náutica

Já o Boston Whaler 170, da Master Marine, garante muito espaço e conforto em 17 pés, além da impossibilidade de afundar, provada por apresentações no exterior em que a lancha é cerrada no meio e mesmo assim continua navegando.

Foto: Revista Náutica

Ficou com um gostinho de quero mais? Então vem ver os detalhes de cada um desses modelos!

WXS 23

O fabricante e proprietário da Masterboat, Umberto Lolato, avisa logo de cara: este não é um barco para passeios calmos sobre as águas. Todo configurado para esportes, o modelo foi pensado para agradar a quem realmente quer pegar onda e desfrutar de todo seu potencial.

 

Para começar, o modelo de 23 pés conta com um motor parrudo, de 400 hp. Na lateral, uma abertura faz marolas para surfistas e outros recursos ajudam a quem “quer fazer muita onda”, enchendo o barco de lastro.

É para ser radical. É um barco que, se tiver um campeonato mundial de wake, vai puxar tranquilo– Umberto Lolato, proprietário da Masterboat

Como a estabilidade é importante para quem pratica esportes aquáticos, o WXS 23 conta com um piloto automático guiado por satélite que, segundo o estaleiro, não permite a variação nem de 1 décimo de milha na velocidade escolhida.

Foto: Revista Náutica

Fora que o conforto é prioridade por aqui. Para evitar que as pranchas ocupem muito espaço no convés, há dois suportes localizados nas laterais do teto rígido que, graças a dobradiças, se movimentam de um lado para o outro. Isso permite puxá-los para dentro ao prender os equipamentos e depois deixá-los para fora do barco, com as pranchas penduradas.

Foto: Revista Náutica

No interior, há um solário de popa que se abre para um amplo paiol e bancos em ambas as laterais — que também ficam sobre espaços de armazenamento e podem ser ajustados para a posição recostada. Conectando os dois lados, há um outro banco que pode ser puxado para o meio do convés por meio de um trilho no piso.

Foto: Revista Náutica
Foto: Revista Náutica

Na proa, os bancos laterais também escondem paióis e ao longo de todo o barco há porta-copos — seis na proa e oito na popa. O barco ainda conta com dez pontos de alto-falante para saída de som, volante italiano e corda de reboque que não atrapalha a circulação de até 12 pessoas no convés.

Foto: Revista Náutica

O WXS 23 sai por R$ 940 mil.

Boston Whaler 170

Completamente montado nos Estados Unidos, a embarcação de 17 pés é configurada para a pesca, mas apontado como excelente para passeios. Segundo Ricardo Ayres, sócio proprietário da concessionária da Boston Whaler no Brasil, a segurança é um dos pontos mais fortes.

Foto: Revista Náutica

“Se eu pegar uma pedra e rasgar o fundo do barco, ele não afunda. Se uma onda encher o barco de água, não afunda também”, comenta, em entrevista à NÁUTICA

 

O motivo é o preenchimento, com espuma, dos espaços ocos do barco durante a fabricação — algo que não impacta em nada a estética. Pelo contrário: a aparência do modelo é outro importante destaque.

Em termos de acabamento, é um barco premium no exterior, que tem um mercado muito mais exigente. A gente traz para o Brasil justamente para o cliente que quer algo diferenciado– Ricardo Ayres

Foto: Revista Náutica

O tour pelo barco começa pela popa, que conta com uma plataforma de embarque com escada na diagonal para manter o passageiro longe do motor. Além de um banco rente ao casco, há um banco maior e rebatível no posto de comando, cujo encosto também se movimenta, na posição sentada, para o lado em que a pessoa quiser ficar.

Foto: Revista Náutica
Foto: Revista Náutica

Abaixo dele, há um bom cooler, assim como no banco que fica na proa, rente ao console central. Nessa área, inclusive, há um solário situado acima de uma caixa de peixe que vai de ponta a ponta da embarcação.

Foto: Revista Náutica
Foto: Revista Náutica

A lancha conta com vários porta-varas espalhados, tela SEMRAD de 9’’, equipamento de som potente e capota opcional. A motorização de popa pode ser de 90 hp a 115 hp.

Foto: Revista Náutica

Quem adquirir o modelo já o leva para casa com a própria carreta rodoviária. É possível ainda adicionar arco para puxar esqui e suporte para prancha de wake. O preço do Boston Whaler 170 é de R$ 650 mil.

 

“Quem tem um iate e está acostumado a um alto padrão de acabamento, gosta de ter um barco de apoio com a mesma qualidade. Aqui a gente traz a mesma experiência para um barco pequeno”, complementa Ricardo.


São Paulo Boat Show 2024

Consagrado como o maior evento náutico da América Latina, o salão que acontece desde 1998 reuniu, neste ano, mais de 170 barcos, disponíveis para o público conhecer e comprar. Nesta 27ª edição, os visitantes ainda puderam participar do sorteio de uma lancha Focker 188 Joy, equipada com motor Yamaha.

Foto: Victor Santos / Revista Náutica

Tradicionalmente, o evento revela os principais lançamentos do ano, com estaleiros nacionais e internacionais apresentando barcos e jets de todos os modelos, preços e tamanhos. O público ainda confere motores, equipamentos, acessórios, brinquedos aquáticos, decoração e produtos de luxo — como resorts e helicópteros — expostos no Espaço dos Desejos.

 

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