“Cruzeiro do Cocô”: Netflix lança documentário sobre desastre bizarro em alto-mar

Produção revive episódio real a bordo do Carnival Triumph, que ficou à deriva e se transformou em caos sanitário

Por: Nicole Leslie -
27/06/2025
Navio Carnival Triumph, onde tudo aconteceu. Foto: Netflix / Reprodução

Uma história com adrenalina, urina e fezes é recontada no mais novo documentário da Netflix. “Desastre Total: Cruzeiro do Cocô” revive o caos a bordo do Carnival Triumph, navio que, durante uma viagem em 2013, sofreu um incêndio na casa de máquinas e ficou à deriva em condições precárias — que logo se tornaram insalubres.

A produção, que estreou nesta quarta-feira (25), integra a série Desastre Total e tem classificação indicativa para maiores de 14 anos. O incidente ocorreu em um cruzeiro que partiu de Galveston, no Texas (EUA), em 7 de fevereiro de 2013, com destino ao México.

Foto: Netflix / Reprodução

No terceiro dia de viagem, depois de uma parada na cidade de Cozumel, no México, um incêndio na casa de máquinas paralisou o funcionamento do navio — desde os motores até as luzes e vasos sanitários. Com mais de 4 mil pessoas a bordo, o Carnival Triumph ficou à deriva em pleno alto-mar.

Fumaça do incêndio na casa de máquinas do Carnival Triumph. Foto: Netflix / Reprodução

De repente, o que era para ser uma viagem de lazer se transformou em uma experiência caótica: o sistema sanitário colapsou, banheiros transbordaram, fezes se espalharam por corredores e passageiros passaram a improvisar abrigos no convés e usar sacos plásticos como privadas de emergência.

Passageiros se mudaram para abrigos improvisados no convés. Foto: Netflix / Reprodução

Dirigido por James Ross, o documentário traz relatos impactantes de passageiros e tripulantes que viveram o episódio. Imagens de arquivo ajudam a reconstruir o cenário que fez o navio ganhar, na imprensa e nas redes sociais, o apelido de “Poop Cruise” — ou “Cruzeiro do Cocô”.

“Cruzeiro do Cocô” ficou à deriva até ser rebocado. Foto: Netflix / Reprodução

Sem luz, ar-condicionado ou encanamento, a tripulação servia lanches frios à base de cebola e tomate. A espera por socorro durou quatro dias, quando o navio finalmente foi rebocado até Mobile, no Alabama (EUA), onde os passageiros finalmente desembarcaram.


Na época, a Carnival Cruise Lines, responsável pelo navio, afirmou à CNN que estava em total conformidade com as regras e regulamentos. Também destacou, no entanto, que “nunca prometeu uma viagem segura”. Os desdobramentos desse enredo quase surreal estão agora disponíveis no documentário da Netflix.

 

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