Megaiate híbrido funciona com biocombustível produzido a partir de resíduos de alimentos
Novo conceito do estúdio de design Vripack, o megaiate Futura foi caracterizado por seus idealizadores como esguio, eficiente e inovador. As configurações dos conveses se afastam dos tradicionais projetos de megaiate e proporcionam um desenho de mezanino dividido em estilo loft, que se entrelaça e se interconecta — tudo através de linhas laterais diagonais.
Com a sustentabilidade em primeiro plano, o Futura tem um diferencial facilmente perceptível: ele tem um terço da altura de qualquer megaiate do mesmo tamanho (66 metros/216 pés). Suas linhas curvas e fluidas denotam uma feminilidade elegante, que se baseia nas formas encontradas na natureza, de acordo com a empresa.
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Uma superestrutura de vidro, semelhante a um casulo, lembra a silhueta de uma baleia. A moldura em forma de losango é semelhante às escamas de um peixe. E tudo foi projetado para constituir uma embarcação leve.
“A peça de referência é um grande palácio de cristal de vidro, que é colocado ordenadamente no topo do casco para que você possa ver tudo no barco. Na prática, isso significa que todos no Futura podem fazer suas próprias coisas, mas você ainda tem essa consciência de onde sua família e amigos estão”, comenta o co-diretor de criação, Bart Bouwhuis.
Para atender a todas essas especificações, móveis modulares foram instalados de forma que denote versatilidade aos espaços. Seguindo esse pensamento, a mesa de jantar escolhida acabou fugindo da sutilidade, já que ela, sozinha, pode acomodar 30 convidados. Ainda com esse pensamento, os designers optaram por montar uma cabine de DJ na área de observação do convés superior.
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O megaiate abriga até 14 pessoas no pernoite e o seu desempenho se dá por 4 motores Caterpillar C32 ACERT. Ele é um híbrido entre propulsão elétrica e à diesel, com a diferença de ter sido projetado para funcionar com biocombustível feito de resíduos de alimentos.
Além disso, ele ainda possui baterias de base biológica feitas de sal, areia, água e plantas. O próprio banco de baterias é 100% biodegradável — o necessário para um cruzeiro consciente.
Por Naíza Ximenes, sob supervisão da jornalista Maristella Pereira.
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