Fiscalização acirrada

A Capitania Fluvial de Brasília, ligada à Marinha do Brasil, mantém fiscalização acirrada nas embarcações que navegam pelo Lago Paranoá. No último fim de semana, um homem foi detido por dirigir uma lancha embriagado e sua embarcação teve que ser rebocada pela Capitania dos Portos, já que nenhum passageiro tinha a habilitação necessária para assumir a direção.
Durante a fiscalização, aparentemente estava tudo certo com a embarcação, mas após fazer o teste do bafômetro no piloto da lancha, a Marinha verificou 0,15 ml de álcool por litro de ar, enquanto o índice de tolerância é de 0,09 ml. A norma não prevê multa em dinheiro.
A lancha foi apreendida e o condutor vai passar até 120 dias sem poder dirigir embarcações, com a habilitação retida. Além do consumo de álcool, as blitzs fiscalizam documentação dos veículos, número de pessoas a bordo e validade dos itens de segurança, como coletes salva-vidas e botes infláveis.
As operações foram intensificadas desde o acidente com o barco Imagination, em 2011. Ele naufragou sozinho e deixou nove mortos. No ano passado, as equipes não registraram nenhum acidente grave. Entre a tarde e a noite do domingo, a Marinha fiscalizou 17 embarcações, com duas apreensões: uma lancha e um jet. Somente este ano, já foram 11 apreensões. Em fins de semana com sol, as equipes chegam a inspecionar 150 embarcações de diferentes tamanhos por dia.
As operações da Marinha do Brasil são um ótimo incentivo para conscientizar os navegadores e intensificar a segurança nas águas. Direção nunca combina com álcool e itens de segurança sem verificação não combinam com navegação. Fique de olho! É para a sua segurança e a do outro.
Foto: Reprodução/TV Globo
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