Semana de Vela de Ilhabela começa neste sábado com participação de oito classes

Por: Redação -
23/07/2021

A Semana Internacional de Vela de Ilhabela 2021 começa neste sábado, 24 de julho, e vai até o dia 31 na raia do litoral norte paulista. O maior evento da modalidade da América do Sul contará com oito classes no programa de regatas, com a inclusão das categorias Multicascos e Mini Transat junto às demais ORC, RGS, Bico de Proa, Clássicos, C30 e HPE25. A competição deve reunir mais de 100 barcos.

Inscreva-se no canal de NÁUTICA no YouTube e ATIVE as notificações

O primeiro dia de provas será no domingo (25) com a Alcatrazes Por Boreste – Marinha do Brasil, acompanhada pela Toque-Toque por boreste e Renato Frankenthal. A entrada das novas classes de barcos aumenta ainda mais a diversidade da Semana Internacional de Vela de Ilhabela, que oferece aos participantes correr regatas ao lado de atletas profissionais, olímpicos e amadores. Com a oficialização de Multicascos e Mini Transat, a Semana de Vela de Ilhabela amplia ainda mais sua presença nacional e internacional, já que as classes têm velejadores espalhados pelo país e principalmente no Nordeste.

“Correr a Semana de Vela de Ilhabela é uma grande oportunidade para os velejadores terem contato com todos da vela de oceano do Brasil. É um grande encontro, com muita festa e regatas de alto nível. São veleiros muito competitivos na mesma raia de equipes amadoras, que buscam mais conhecimento do próprio barco e diversão. Mas quando dá a largada, todos querem sair vencedores no final”, afirmou Mauro Dottori, velejador do Caballo Loco e organizador da Semana Internacional de Vela de Ilhabela.

Leia também

» Classe C30 é atração na Semana de Vela de Ilhabela e no Brasileiro

» 48ª Semana de Vela de Ilhabela estreia sistema ORC customizado para cada tipo de regata

» Especial Semana de Vela de Ilhabela 2021: assista ao Loucos Por Barcos desta quarta-feira

A classe Mini Transat 6.50 é formada por veleiros de 21 pés, próprios para longas travessias oceânicas e resistente às condições mais severas do clima. “É um barco seguro e veleja com velocidades extraordinárias, atingindo 13 nós e surfando muito. São veleiros construídos para regatas de percurso, como o nome já diz, mini transatlântico. Quem olha de longe pensa que não vai sair do Canal de São Sebastião, mas eles são muito bem construídos, a maioria veio da França por mar pra cá”, explicou José Carlos Rodrigues de Souza, o Crispin, presidente da categoria no Brasil.

A Multicascos, como o nome já diz, é formada por veleiros de dois ou mais cascos em paralelo, como os famosos catamarãs e trimarãs. A diferença principal para os barcos tradicionais é que, com dois cascos, o veleiro não aderna quando aumenta o vento e isso os tornam mais rápidos. É uma embarcação com geometria estabilizada, derivando sua estabilidade de seu feixe largo, ao invés de uma quilha com lastro, como acontece com um barco monocasco. Em 2021, a Multicasco, que tem loa mínima de 28 pés, deve ter até cinco equipes confirmadas.

O evento também terá regatas virtuais, como no ano passado, e rígido protocolo de segurança em função da Covid-19. Será exigido teste de PCR com 72 horas de antecedência para o credenciamento. A última regata presencial foi realizada em 2019, com mais de 120 veleiros de todo o país e nações vizinhas.

Não perca nada! Clique aqui para receber notícias do mundo náutico no seu WhatsApp.

Náutica Responde

Faça uma pergunta para a Náutica

    Relacionadas

    Com 2º lugar em Los Angeles, Brasil garante sua melhor regata do SailGP

    Em etapa nos Estados Unidos, equipe comandada por Martine Grael superou o recorde alcançado na Austrália

    Bicho-preguiça é resgatado à deriva no mar do Guarujá; veja o vídeo

    O animal, avistado entre as praias do Sangava e Cheira Limão, foi recuperado por agentes da patrulha marítima

    Maior unidade de conservação do Brasil perdeu 80% dos corais por branqueamento

    Barreira que possui mais de 130 km de extensão e abriga milhares de espécies está sendo afetada pelo aquecimento global

    Veleiro que serviu na 2ª Guerra foi capturado, abandonado e agora comprado por R$ 5,7 milhões

    Embarcação chinesa de 1937 passou por uma grande reforma em 2002 e segue com os requintes de um clássico

    Animação 3D permite conferir detalhes de um naufrágio sueco datado de 1460

    Embarcação, tida como a mais antiga da região feita com a técnica carvel, pode fornecer informações sobre a transição naval medieval e moderna