80 anos depois

Por: Redação -
28/05/2015

Mudanças da política dos Estados Unidos em relação a Cuba anunciadas em dezembro de 2014 fizerem com que os netos de uma lenda, o escritor Ernest Hemingway, Prêmio Nobel de Literatura, retomassem a rota do avô entre os Estados Unidos e Cuba após quase 81 anos da viagem que fez o autor se apaixonar pela ilha.

Hemingway fez a viagem em 1934 a bordo do veleiro Pilar, especialmente equipado para a prática da pesca esportiva, e a ilha se tornou seu principal refúgio até sua morte, aos 81 anos. O escritor era um dos participantes assíduos do Torneio de Pesca de Agulha Ernest Hemingway, que completa 65 anos de existência, e ganhou o nome em homenagem a Hemingway que venceu por três anos seguidos o torneio.

Além dos dois netos do escritor, John e Patrick, outros 50 pescadores americanos partiram do porto Key West no último dia 22 para participar do torneio e celebrar a retomada de relações entre os dois países, mas os barcos só puderam partir após uma liberação especial do governo americano, pois o embargo ainda não foi suspenso oficialmente.

Ernest Hemingway, autor de “O Velho e o Mar”, participou pela última vez do torneio em 1960 quando se encontrou com Fidel Castro.

Foto Ernest Hemingway Collection

 

Curta a revista Náutica no Facebook e fique por dentro de tudo que acontece no mundo náutico.

Náutica Responde

Faça uma pergunta para a Náutica

    Relacionadas

    Maior navio elétrico do mundo tem energia que equivale a mais de 400 Teslas

    Barco gigantesco tem 426 pés e transportará mais de 2 mil passageiros entre a Argentina e Uruguai, no Rio da Prata

    Quem vai liderar o inevitável desenvolvimento náutico no Brasil?

    Bianca Colepicolo, especialista no assunto, questiona protagonismo brasileiro no turismo das águas

    Já nas bancas e no app: confira destaques da edição 394 da Revista NÁUTICA

    Material conta com o teste de 4 lanchas, conteúdos exclusivos e histórias imperdíveis de nomes conhecidos do setor. Veja!

    Pesquisa aponta que a população global de tartarugas marinhas está aumentando

    Dados de 150 instituições de preservação desses animais foram utilizados; duas são brasileiras

    “Marolas Não”: um movimento pela convivência respeitosa no mar

    Criado por navegadores e moradores a bordo, manifesto busca por respeito e segurança em áreas de fundeio