Empresas exploram biotecnologia marítima para cura de várias doenças. Saiba mais
A biotecnologia marítima, no Brasil, não é uma iniciativa recente, mas que existe há mais de 30 anos. Contudo, o seu potencial só começou a ser explorado mais recentemente, com o fomento às pesquisas e, consequentemente, o aumento da capacidade de realizá-las.
E, mesmo que as pesquisas marinhas ainda andem lentamente no País, muito devido à falta de investimentos no setor, já é possível ver algumas iniciativas transformadoras, como o trabalho de startups que usam o mar para encontrar a cura de doenças como a AIDS, o H1N1 e o Coronavírus.
Esse é o caso da Regenera Moléculas do Mar, que oferece soluções sustentáveis em biotecnologia a partir da Amazônia Azul. A startup conta com uma coleção pioneira de micro-organismos marinhos disponível para bioprospecção e desenvolvimento tecnológico, visando atividades com potencial de uso econômico.
“Almejamos contribuir com a formação de uma nova geração de recursos humanos voltados para a adoção de atividades que proporcionem uma melhora progressiva da qualidade de vida na terra, tendo como premissa a preservação e a recuperação dos oceanos.
Nosso objetivo é promover inovação a partir do mar estimulando assim o desenvolvimento sustentável, uma vez que espécies podem ser extintas antes mesmo de serem descritas e pesquisadas quanto às suas propriedades químicas e biológicas”, afirma o Dr. Mário Frota Júnior, fundador e CEO da startup, que é biólogo e doutor em bioquímica pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Empresas como Natura, Timac Agro, Ambev, Basf e Eurofarma têm apostando nas soluções da Regenera, sendo que, com a última, a pesquisa envolve a descoberta e o desenvolvimento de novas moléculas com atividade antibiótica que possam atacar as bactérias super-resistentes e podem representar um ganho global na área clínica.
Além do claro impacto social e humanitário, iniciativas como essa têm o poder de fomentar a bioeconomia ao mesmo passo em que reforçam o poder de geração de recursos dos oceanos que, como bem sabemos, ocupam 70% de todo o território da Terra.
Para debater a importância da expansão da biotecnologia marinha, da geração
de negócios dentro do ambiente oceânico e o potencial da biodiversidade
marítima para a saúde humana, dentre outros temas, a Marina Week chega a
São Paulo. Com uma programação variada, entre os dias 1 a 5 de junho, o
evento acontecerá no Memorial da América Latina e tem entrada gratuita, para
todos os públicos.
Interessados em fazer parte deste grande momento, podem acompanhar a
programação no site www.marinaweek.com.br. É necessária a inscrição prévia
apenas para os seminários, que também serão transmitidos por streaming. Para
as demais atividades, basta comparecer.
Serviço – Marina Week 2022
Data: 1 a 5 de junho
Horário: 9h às 22h
Local: Memorial da América Latina
Endereço: Av. Mário de Andrade, 664 – Barra Funda, São Paulo – SP
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