O mar e o tempo
No passado, relógios e sextantes navegavam juntos. “Quando fazíamos navegação astronômica, era preciso marcar os décimos de segundo da hora em que observávamos um astro, para o cálculo da posição do barco e, nos navios, o cronômetro de bordo era aferido diariamente”, relembra Alvaro Otranto, skipper profissional de iates e ex-oficial da Marinha Mercante. Com a chegada do gps, a navegação astronômica foi praticamente aposentada e os cronômetros de bordo também. Mas, até hoje, mesmo com o advento do celular e até o gps de pulso, os tradicionais relógios têm seu lugar a bordo. “Nem sempre estamos perto dos eletrônicos de bordo e o celular geralmente fica na mesa de navegação”, explica o velejador de cruzeiro Fernando Maciel, que usa o relógio principalmente para controlar as trocas de turno e horários das marés em portos, canais e baías. “Já fiquei capeando as velas um tempão, aguardando a hora certa de entrar, como em Paranaguá e Recife, mais de uma vez”, ele conta. Se para velejadores de cruzeiro como Fernando o relógio é fundamental imagine então para os profissionais do mar. “Quem trabalha precisa controlar o tempo quando navega e quando organiza a vida de bordo, não há como ficar sem relógio de pulso”, saliente Alvaro Otranto.
Se você também é um apaixonado por relógios confira esta reportagem na edição de setembro de NÁUTICA, que está nas bancas de todo o Brasil.
Foto: WatchAnish.com
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