Ondas gigantes e ventos fortes ameaçam equipes da Volvo Ocean Race

Por: Redação -
13/12/2017
Leg 3 from Cape Town to Melbourne. Start day. Camera: Canon EOS-1D X Mark II, Lens: 200mm, Shutter speed: 1/2000, Aperture: f8, ISO: 640. 10 December, 2017. Photo by Ainhoa Sanchez/Volvo Ocean Race

A terceira etapa da Volvo Ocean Race – percurso entre a Cidade do Cabo e Melbourne – já começa a assustar os tripulantes dos sete times inscritos na competição. Ondas de 13 metros e ventos de 60 nós = 110 km/h são esperados nas próximas horas nos mares do sul. A meteorologia indica que o tempo ruim vai entrar a partir da madrugada desta quarta-feira (13). A etapa deve durar 15 dias e largou da África do Sul no domingo (10).

E os navegadores precisam prestar atenção em um fator importante! Assumir o risco de andar rápido mais próximo do gelo do sul ou encarar as tempestades. A organização da Volvo Ocean Race mantém uma zona de exclusão virtual para manter a flotilha a uma distância segura do gelo da Antártica.

Nenhum dos sete barcos disparou na ponta. Os líderes do campeonato MAPFRE e Dongfeng Race Team estão mais próximos ao sul. Com eles estão team AkzoNobel – da campeã olímpica Martine Grael – e Team Brunel. Mais ao norte estão Team Sun Hung Kai / Scallywag, Vestas 11th Hour Racing e Turn the Tide on Plastic.

“Há um certo risco de estar mais ao sul e também diretamente na frente da tempestade”, explicou Simon Fisher, navegador do Vestas. O velejador é um especialista nesse tipo de decisão. Afinal, ele estava no Abu Dhabi Ocean Racing na vitória em 2014-15.

“Será um par de dias interessantes”, acrescentou. “Vem a dúvida de velejar na tempestade ou navegar em um lugar seguro, cuidar do barco e não se colocar em um lugar onde você possa ser atropelado pela tempestade”.

A terça-feira foi triste a bordo do Team Brunel. O pai do comandante Bouwe Bekking faleceu na semana passada e seu velório seria nesta terça-feira. O holandês decidiu correr a etapa em sua homenagem. “Sabíamos que era uma questão de tempo e concordamos antecipadamente que eu iria competir, mas não estou feliz com isso. Ele sempre apoiou minha escolha de ser um atleta profissional! Hoje meus pensamentos estão com meu velho, a quem sentirei muita falta”.

Foto: Ainhoa Sanchez

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