Do Rio a Manaus: a saga de 45 dias para a entrega de uma lancha de mais 50 pés da Real
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A Real Powerboats acaba de fazer a entrega de mais uma lancha. Até aí, nada demais. O admirável está na distância que separava o vendedor do comprador: a lancha, de mais de 50 pés, foi entregue em Manaus!
A operação — uma grande saga —, capitaneada pelo próprio comandante do estaleiro, Paulo Thadeu, tendo como imediato o vendedor Marco Antônio, consumiu 45 dias, entre terra e água, percorrendo um rota repleta de belas paisagens, mas também cheia de obstáculos. Ao final de 4 290 km (!), a lancha foi entregue a seu proprietário. Tudo dentro de um planejamento minucioso. Não há distância que separe um barco do cliente.
“Chegamos no último sábado e o cliente nos levou a marina Tauá, que diga-se de passagem, é uma das maiores da região. Ao chegar à marina, notamos o burburinho que o barco gerou. Todo mundo veio elogiar! Ficamos muito felizes com a repercussão. Pessoas vieram pedir para conhecer o barco e ficaram muito impressionados com o design, espaço interno e acabamento”, relatou Marco Antônio, que está há 15 anos na Real.
Para a operação ter sucesso, o estaleiro escalou três funcionários, que ficaram responsáveis pela montagem do barco na chegada a Manaus — como a maior parte da viagem foi por terra (o deslocamento por água se resumiu a sete dias), a lancha precisou ser transportada com a parte de cima desmontada.
Já com o barco em ação, Paulo Thadeu avaliou seu desempenho nas águas amazonenses. “Ficamos muito felizes porque a lancha navegou aqui na mesma velocidade que na água salgada. Isso é uma coisa fora do comum, porque todo barco, quando vai pra água doce, perde velocidade, por causa da diferença de densidade da água. Nesse caso, não perdeu”. Mérito, segundo ele, do hidrolift no fundo do casco, sistema exclusivo da Real Powerboat que reduz o arrasto e garante maior flutuabilidade.
“Mesmo tendo ganhado peso extra com a plataforma submergível, o barco não perdeu velocidade dentro do rio, o que mostra que o hidrolift tem realmente uma eficiência absurda na navegação”, defendeu o comandante do estaleiro.
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