Acabou a bateria?

Por: Redação -
02/03/2016

Você já deve ter vivido isso. Planeja o passeio, convoca a família, convida os amigos, liga para a marina mandando colocar a lancha na água e, lá chegando, liga a chave, aciona a partida e… nada. O motor mal se move. Pronto! Lá se foi o passeio. E por causa da bateria, que está descarregada. Para evitar isso, há alguns cuidados a serem tomados, mas o primeiro de todos é saber se a bateria está dimensionada para a carga necessária a bordo.

1 – Ligar ou mandar ligar o motor pelo menos uma vez por semana
Baterias do tipo chumbo-ácido têm uma taxa natural de autodescarga mensal que vai de 1% nas melhores marcas (feitas com ligas de PbCa/chumbo-cálcio ou PbCaAg/chumbo-cálcio prata) a 10 % nas mais comuns (liga de PbSb/chumboantimônio). Mas outros fatores também aceleram a autodescarga, como temperatura ambiente elevada, alta umidade e tempo de uso da bateria. Por isso, mesmo que não pretenda sair com o barco, ligue (ou peça para alguém da marina ligar) o motor pelo menos uma vez por semana, a fim de repor essa perda natural de energia de toda bateria.

2 – Aguardar um tempo entre uma tentativa e outra de partida
Por duas razões básicas: a primeira é que a energia elétrica da bateria vem de uma reação química. Portanto, deixá-la “repousar” entre uma tentativa e outra permite que essa reação se complete, “acumulando” assim energia suficiente para a próxima tentativa. E a segunda razão é evitar superaquecimento do motor de arranque.

3 – Só usar baterias do tipo “náutico”
Há algumas características importantes que as baterias para uso náutico têm que as comuns, de automóveis, costumam não apresentar, como capacidade de operar inclinadas, maior resistência a temperaturas elevadas, maior controle da emissão de gases nocivos, maior resistência mecânica da estrutura, menor taxa de autodescarga e maior vida em ciclos de carga-descarga.

4 – Ao recarregar a bateria, faça isso bem lentamente
A corrente elétrica máxima para recarregar uma bateria é de 10% do valor de sua capacidade. Exemplo: uma bateria de 100Ah deve receber, no máximo, 10Ah. Correntes maiores que isso geram superaquecimento, o que causa danos permanentes. E baterias armazenadas por muito tempo devem ser carregadas com correntes ainda menores, perto de 5%.

Foto: Arquivo NÁUTICA

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