Familiares de velejadores presos em Portugal seguem luta para provar inocência dos rapazes

Por: Redação -
09/01/2018

As famílias dos baianos Rodrigo Dantas, Daniel Guerra e do gaúcho Daniel Dantas seguem tentando provar que os rapazes foram vítimas de uma quadrilha de tráfico internacional de drogas. Após encontrar um anúncio que procurava velejadores para compor a tripulação do veleiro que tinha acabado de ser reformado em um estaleiro em Salvador (era uma oferta de trabalho de uma empresa internacional de recrutamento de mão-de-obra), Rodrigo Dantas, que veleja desde os 12 anos e sonhava ser capitão internacional e precisava de milhas náuticas velejadas para alcançar a graduação, decidiu atravessar oceano Atlântico para entregar um veleiro na Ilha de Açores, em Portugal.

Rodrigo e outro velejador baiano, Daniel Guerra, foram contratados pela mesma empresa a Yatch Delivery Company, com sede na Holanda. Em Natal, o gaúcho Daniel Dantas se juntou à equipe. Antes de sair do Brasil em agosto, o veleiro passou por inspeções da Polícia Federal em Salvador e em Natal.

O barco foi liberado sem que nenhuma irregularidade fosse encontrada, mas na Ilha de Mindelo, em Cabo Verde, na África, o veleiro foi mais uma vez inspecionado e mais de uma tonelada de cocaína foi encontrada escondida em um piso de concreto e cimento na embarcação. O barco pertence a um inglês, conhecido como Geoge Fox, que só foi apresentado à tripulação na véspera da viagem.

Fotos: Reprodução

Rodrigo ficou durante quatro meses em liberdade condicional em Cabo Verde, mas foi preso novamente junto com os outros velejadores. Segundo João Dantas, o pai do jovem, ele já vivia lá há quatro meses, cumprindo todas as determinações da lei, se apresentando regularmente para assinatura na polícia judiciária.

Durante todo esse tempo, o pai luta para provar que o filho não tem envolvimento com o crime. “Impossível fazer uma obra daquele porte para colocar 1 100kg de cocaína em um barco, depois de Rodrigo fazer o acesso ao barco. Impossível”, completa João. “Ele foi vítima do tráfico internacional de drogas e a gente tem todas as provas. A gente tem todas as condições de provar que ele não está envolvido. Nem ele, nem os outros brasileiros”, diz a mãe de Rodrigo, Aniete Dantas.

Ainda segundo os parentes dos jovens, o dono do barco, George Fox, está sendo procurado pela Interpol. O caso está sendo acompanhado pela Polícia Federal, mas ainda não há previsão para a transferência dos brasileiros.

Náutica Responde

Faça uma pergunta para a Náutica

    Relacionadas

    Eletrodomésticos de luxo da Elettromec estarão no Rio Boat Show 2024

    Ao todo, sete produtos da marca serão expostos no evento que acontece de 28 de abril a 5 de maio, na Marina da Glória

    Siga Empreendimentos exibe churrasqueiras e acessórios no Rio Boat Show 2024

    Visitantes poderão conferir produtos em aço inox e madeira teca fabricados pela Vitti

    Fabianne Domingos expõe decorações e enxovais para barcos no Rio Boat Show 2024

    Especialista em projetos personalizados para o mercado náutico também decorou oito barcos expostos no salão carioca

    Especialistas do setor de combustíveis comandam palestra no NÁUTICA Talks

    Pâmela Barreto e Jean Leone conduzem papo sobre o diesel Verana e a gasolina Podium na série de palestras que acontecem no Rio Boat Show 2024

    Almirante Carlos Roberto detalha novos barcos da Marinha no NÁUTICA Talks

    Principais projetos estratégicos em andamento, construções do navio polar e de nova fragata serão destrinchadas durante o Rio Boat Show 2024