Rumo à China

Por: Redação -
05/01/2015

A terceira etapa da Volvo Ocean Race começou neste sábado (3). Os seis barcos partiram de Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, para a Sanya, uma ilha chinesa. A perna terá 4.642 milhas náuticas – 8.596 quilômetros – e passará por zonas de difícil navegação, como o Estreito de Malaca. A organização da Volta ao Mundo também definiu áreas de exclusão no percurso. Os fãs da modalidade podem acompanhar o desempenho das equipes pelo tracker oficial da regata.

A etapa promete ser bastante disputada do começo ao fim, assim como as duas anteriores. Prova disso é o campeonato com três equipes liderando com o mesmo número de pontos: Team Brunel, Abu Dhabi e Dongfeng. O time espanhol Mapfre, que tem o brasileiro André ‘Bochecha’ Fonseca, está em quinto e quer se recuperar ainda mais nessa etapa.

“Vamos passar por Índia e Cingapura, por exemplo, até chegar a Sanya. Será uma regata literalmente costeira. Você precisa se aproximar da costa para evitar correntezas e isso dá muito trabalho a bordo, pois temos de manobrar muito o barco. Cansa bastante”, disse André ‘Bochecha’ Fonseca. “A união do Mapfre é cada vez maior. A nossa expectativa é ficar entre os três primeiros e subir na tabela”.

A holandesa Carolijn Brouwer está confiante no desempenho do Team SCA depois da vitória das meninas na In-Port Race de Abu Dhabi. Em português, a atleta olímpica, que morou mais de 10 anos do Brasil, escreveu que a etapa será totalmente diferente das demais.

“A primeira metade da perna será de ventos mais fracos, porém com obstáculos. O Estreito de Malaca tem de tudo: barcos de pesca, navios e muito mais. São situações que saem do nosso controle. Esperamos ter um pouco de sorte para passar por esse trecho. Temos uma equipe forte e preparada para esse desafio”, contou Carolijn Brouwer.

Nas milhas iniciais o Abu Dhabi Ocean Race, um dos líderes da Volvo Ocean Race, aproveitou o ‘fator casa’ e pulou na frente nas primeiras milhas. Com pouco vento e com muita névoa, as equipes lutavam para enxergar um palmo a frente. As condições desafiadoras logo no início são pequenas perto das que estão por vir.

Serão ao todo oito zonas de exclusão, começando pelo território iraniano, os campos petrolíferos de Saleh, Dragon, e Phuong Dong, e as proibições na costa leste africana.

A previsão indica que os barcos devem demorar mais de três semanas para completar o percurso, que será predominantemente de ventos fracos. A parte mais complicada será o Estreito de Malaca, que separa a ilha de Sumatra (Indonésia) e a Malásia. Uma das maiores rotas marítimas do mundo se concentra em um espaço de 1.5 milhas.

Foto: Divulgação

 

Curta a revista Náutica no Facebook e fique por dentro de tudo que acontece no mundo náutico.

Náutica Responde

Faça uma pergunta para a Náutica

    Relacionadas

    Boat Show anuncia o calendário 2024 de eventos com grandes novidades

    Salvador e Brasília entram para o circuito dos maiores salões náuticos do país; coquetel reuniu players do mercado nesta quinta (2), no Rio Boat Show

    Nova lancha da Ross Mariner exposta no Rio Boat Show é sucesso do estaleiro e boa opção de modelo de entrada

    Até o quarto dia de salão, oito unidades da nova 190 Pro Series foram comercializadas; lancha sai a partir de R$ 147 mil

    GB Yachts apresenta catamarã com propulsão elétrica da Fountaine Pajot no Rio Boat Show

    Sócio e diretor comercial da GB Yachts, Bruno Scotelaro apontou principais destaques do barco à equipe de NÁUTICA; veja

    Confira quem passou pelo lounge de NÁUTICA no 4º dia de Rio Boat Show 2024

    Espaço vip da Revista Náutica conta com visitas ilustres na 25ª edição do salão náutico

    Inédito no Brasil, veleiro Dufour 41 é destaque da CL Barcos no Rio Boat Show 2024

    Com ampla boca e pé direito alto, novidade importada da França apresenta recursos atrativos para o público