Segurança da navegação foi tópico do Brasília Boat Show através da Asbranaut
João Carlos Bertolucci, presidente da entidade, comandou palestra sobre o tema no salão
O Brasília Boat Show terminou no último domingo (18), após cinco dias de atrações no Lago Paranoá. O salão se despediu do coração do Brasil, mas não sem deixar importantes tópicos em pauta, como a segurança da navegação no lago, assunto discutido no evento pela Associação Náutica, Esportiva e do Turismo de Brasília, a Asbranaut.
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João Carlos Bertolucci, presidente da Asbranaut, levantou o tema para os visitantes do salão náutico que acompanhavam o Metrópoles Talks e Music, ação que aconteceu dentro do Brasília Boat Show, com diversos bate-papos e música ao vivo.
A Asbranaut, que em 2024 completou 25 anos, é uma das mais antigas entidades náuticas do Distrito Federal e se preocupa com tudo que envolve o Lago Paranoá — “sob e sobre ele”, conforme contou Bertolucci à equipe de NÁUTICA.
A Asbranaut está aqui para alertar o estado sobre determinadas necessidades [do lago]– contou o presidente da associação
Entre esses alertas estão, principalmente, assuntos que envolvem a sinalização do lago, já que, segundo Bertolucci, o movimento nas águas doces do cartão-postal de Brasília não se restringe somente a barcos de esporte e recreio, mas também de embarcações turísticas.
O presidente da Asbranaut explica que existem no lago “mais de 50 barcos turísticos”, que chegam a transportar mais de 200 passageiros. Na maior parte das vezes, essas embarcações levam turistas para conhecerem Brasília de uma nova perspectiva.
Clubes, marinas, a ponte Juscelino Kubitschek e o Palácio da Alvorada são alguns dos pontos que ganham um novo ponto de vista dentro dessas embarcações.
Para Bertolucci, inclusive, conhecer Brasília de uma perspectiva diferente é algo que ele sempre defendeu. Para que o desejo seja realizado, cabe a Asbranaut zelar pela segurança da navegação no lago.
Muito por isso, foram criadas várias leis, como a 6.868, que regula a navegação no Lago Paranoá e estabelece diretrizes para a prática de atividades náuticas no local, exigindo normas de segurança — como cursos de primeiros socorros e salvamento para operadores de embarcações. “Foi a Asbranaut que sugeriu a criação dessa lei”, destacou Bertolucci.
A parte da prudência da navegação cabe ao condutor do barco, mas a parte de fazer com que o estado esteja presente, como a colocação de sinalização, cabe a Asbranaut– explicou o presidente
Para Bertolucci, “a segurança da navegação tem que ter a presença do estado constantemente”, mas também se faz necessária a “prudência e responsabilidade” de quem usa embarcações no lago.
O presidente ainda destacou que “o meio ambiente está atrelado à segurança da navegação” já que, quando se tem um lago limpo, há “mais frequentadores, portanto, mais vulnerabilidade”.
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