Clube gaúcho Jangadeiros aposta no futuro olímpico
Neste domingo (18), o clube gaúcho Jangadeiros formalizou o batismo de 26 novos barcos Far East, de última geração, que serão uados para preparar jovens atletas da classe Optmist. Os velejadores, acompanhados de seus padrinhos e madrinhas, estouraram espumantes nos monotipos, identificados com os nomes dos rios do Rio Grande do Sul. Até o final do ano, mais nove monotipos devem chegar ao clube, seis para a classe 29er e outros três para a Laser.
Para o comodoro do clube, Manuel Ruttkay Perra, é um momento de celebrar todo o empenho daqueles que possibilitaram essa conquista, principalmente do vice-comodoro Esportivo e multicampeão, Alexandre Paradeda. Conforme lembrou Manuel Pereira, o Jangadeiros obteve o primeiro lugar entre todos os clubes esportivos do Brasil que se candidataram a receber recursos da CBC. “Isso nos deu confiança para novos projetos. Inclusive, já temos mais um aprovado. Dessa vez, não para obter material, mas sim professores para a nossa Escola de Vela Barra Limpa (EVBL)”, destacou.
Na sequência, os monotipos foram levados até o Guaíba pela primeira vez, para a disputa de uma regata comemorativa. Para Atila Pellin, treinador da Flotilha da Jangada e também técnico da Confederação Brasileira de Vela, a Escola de Vela do Jangadeiros, com 40 anos, já era um dos mais conceituados centros formadores de atletas náuticos do Brasil. Com os equipamentos recém-chegados, alcança um novo patamar, consolidando-se entre as cinco melhores do Brasil, com um apoio técnico que nem muitos países europeus oferecem.
“Ter um equipamento novo como esse dá ainda mais vontade de treinar e competir”, afirmou Lorenzo Balestrin, responsável pelo Optimist chamado Pelotas. Já Teresa Severo (que irá velejar no Ibicuí) garantiu que vai cuidar do material com muito amor, para que ele possa ser usado ainda por outras gerações.
Para finalizar, o Comodoro deixou uma mensagem de incentivo e confiança aos pequenos. “Hoje o João Emilio Vasconcellos, atual campeão brasileiro de Laser Radial, não pode estar aqui conosco porque representa não só o CDJ, mas também o Brasil, na Copa Mundial da Juventude, realizada na Nova Zelândia. Ele começou aqui, no Optimist, assim como cada um que agora batiza seu barco. Imaginem o que vocês podem fazer com toda essa estrutura e suporte”, encerrou.
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