49er e 49er FX


O encerramento do 8º Campeonato Sul-Americano de 49er e do 2º Campeonato Sul-Americano de 49erFX aconteceu com ventos de sul/sudoeste de 10 a 14 nós no atual epicentro da vela olímpica internacional, a baía de Guanabara, no Rio de Janeiro.
O sábado nublado começou cedo para a flotilha masculina, já que eles foram os primeiros a cair na água. A primeira regata na raia da Escola Naval teve um novo vencedor, Brad Funk, campeão americano de Laser, e seu companheiro, o também norte-americano, Trevor Burd. Seu sucesso, no entanto, não ajudou muito a melhorar sua posição na classificação geral, 21º na flotilha de 25 barcos de 14 nacionalidades diferentes.
Por outro lado, os vencedores do dia e grandes vencedores do campeonato foram os surpreendentes neozelandeses, para dizer o mínimo, Peter Burling e Blair Tuke. Os dois simplesmente venceram duas regatas hoje para completar cinco triunfos nas 12 provas da série e, mesmo contando 52 pontos de dois dos três DNCs do primeiro dia perdido (quando eles estavam voando de volta da festa de premiação de velejadores do ano da Isaf em Palma de Maiorca), conseguiram ultrapassar toda a concorrência e garantir a vitória geral com 68 pontos.
Outro grande feito para os atuais campeões mundiais e medalhistas de prata em Londres, que estão se tornando uma lenda na classe 49er e desde os últimos Jogos Olímpicos não perderam a primeira posição em nenhum evento que participaram. Peter disse que “a raia é complicada, especialmente por conta da forte corrente. Mas é da mesma maneira para todo mundo”. Só que aparentemente eles não se encaixam na parte ‘todo mundo’ da frase. São os caras a serem batidos.
As meninas da 49er FX tiveram mais tempo para descansar no sábado quente e úmido e começaram a trabalhar por volta de 13h30 em um engarrafamento de velejadores de fim de semana e outros barcos de classes olímpicas saindo para treinar. Mas nada que perturbasse a paz do barco holandês misto de Anemiek Bekkering e Rick Peacock que, com duas vitórias e um terceiro hoje viu sua imensa vantagem crescer ainda mais e levá-los ao alto do pódio, vencendo o evento com apenas 19 pontos.
Peacock, o treinador das meninas, disse que tinha a intenção “de se divertir e conhecer melhor as manobras dentro do barco e os detalhes da raia. Também é muito bom para deixar o bote inflável de lado um pouco e sentir a coisa real”, acrescentou.
As primeiras colocadas exclusivamente do sexo feminino e vice-campeãs no Rio foram as neozelandesas Alex Moloney e Melly Meech, com 37 pontos. O terceiro lugar geral teve a dupla britânica Charlotte Dodson e Sophie Ainsworth, com 51 pontos. O título sul-americano manteve-se no Brasil com Juliana Senfft e Gabriela Nicolino, em 13º no geral, e primeiras do continente entre os 13 países representados no evento.
“Para mim, é ótimo manter o título em casa. No ano passado, Martine e Kahena ganharam, mas este ano elas não correram de verdade pois estavam vindo da entrega de prêmios de velejadoras do ano, em Palma. Foi uma competição de alto nível e para o nosso treinamento foi ótimo”, disse a niteroiense nova campeã sul-americana de 49erFX, Juliana Senfft.
O próximo evento importante para os líderes mundiais do ranking das classes 49er e 49erFX e os principais candidatos para os postos de medalhas no Rio 2016 é o Campeonato Intergaláctico que terá início no dia 11 e termina em 14 de novembro também no Iate Clube do Rio de Janeiro.
Foto: Fred Hoffmann
Informações: assessoria de imprensa
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