Volvo Ocean Race tem novo sistema de pontuação

Por: Redação -
19/10/2016

A Volvo Ocean Race está revolucionando o sistema de pontuação para a edição 2017-18, que começa em outubro do ano que vem. O intuito será incentivar as equipes a se arriscarem nas suas estratégias nas etapas pelos mares do sul principalmente. Serão concedidos diversos bônus, que podem fazer a diferença no final da competição e certamente podem dividir a flotilha nos oceanos.

Em relação à edição passada, o vencedor passa a ser quem somar o maior número de pontos. Entram bonificações especiais  para o vencedor de cada etapa, que irá marcar um ponto a mais. Ficaria 10 por uma vitória, 8 para o segundo, 7 para o terceiro e assim por diante.

As duas pernas do Oceano Austral (mares do sul), que são Cidade do Cabo para Hong Kong e Auckland para Itajaí (SC), além da etapa do Atlântico Norte entre Newport e Cardiff, valem o dobro de pontos.

Haverá um ponto de bônus para o primeiro time a contornar o Cabo Horn – um dos locais mais cobiçados pelos velejadores de oceano do planeta. Outro ponto será dado para a equipe com o melhor tempo percorrido geral da Volvo Ocean Race.

Como na edição 2014-15, as In-port Races – Regatas Locais – farão parte de um campeonato paralelo e servirão como desempate ao final da competição. A regata começa em Alicante em outubro de 2017 e terá 45.000 milhas náuticas ao redor do planeta. A competição acaba no porto holandês de Haia.

As mudanças de pontuação são as primeiras mudanças confirmadas em uma série de opções que estão sendo consideradas pela organização. “A mudança para barcos de design único na temporada 2014-15 foi fantástica, pois a regata foi parelha. No entanto, as equipes foram mais conservadoras com medo de serem deixadas para trás”, explicou Mark Turner, CEO da Volvo Ocean Race. “Queremos incentivar que os velejadores encarem riscos estratégicos. Os navegadores precisam usar mais seu próprio julgamento em determinados momentos”.

Charles Caudrelier, que comandou o barco chinês Dongfeng Race Team em 2014-15, comentou: “Acho que esses pontos de bônus serão interessantes. É bom ter um ponto para contornar o Cabo Horn em primeiro lugar. Muitas das vezes, o barco passa em primeiro por lá e fica para trás. ninguém merece isso. O modo invisível é interessante também e fizemos em regatas passadas”.

Na semana passada, a Volvo Ocean Race fez anúncios importantes sobre regras da tripulação em relação às mulheres, além de um novo sistema de comunicação da tripulação – permitirá que os atletas enviem atualizações de mídias sociais a partir dos oceanos, a construção de um oitavo Volvo Ocean 65, da introdução de novas bases das equipes nas cidades-sede, a utilização de catamarãs M32 para os convidados e entrada dos veleiros na disputa da Fastnet Race para testes.

Foto: Ainhoa Sanchez

Náutica Responde

Faça uma pergunta para a Náutica

    Relacionadas

    Acobar elege diretoria que atuará frente à associação até 2026

    Associação elegeu nova diretoria em assembleia realizada na sede da entidade, no Rio de Janeiro, em 29 de abril

    Grupo Sailing apresenta linha 2024 do Lagoon 46 no Rio Boat Show; confira os destaques

    Catamarã a vela tem acomodações para até oito pessoas e está na Marina da Glória até o dia 5 de maio

    Veja quem passou no lounge de NÁUTICA no 3º dia de Rio Boat Show 2024

    Espaço exclusivo da Revista Náutica recebe grandes nomes do setor durante a 25ª edição do salão náutico

    Rio Boat Show 2024: confira a transmissão ao vivo do quarto dia

    Canal da NÁUTICA no YouTube terá cobertura todos os dias, diretamente da Marina da Glória; assista

    Barco da MCP Yachts é finalista do World Superyacht Awards, o “Oscar” do setor náutico

    Em cerimônia nos dias 3 e 4 de maio, em Veneza, o Queen Tati concorrá ao prêmio “Melhor Construção do Ano”, na categoria semideslocamento