Atletas calculam o risco antes de enfrentar tempestades na Volvo Ocean Race

Por: Redação -
14/12/2017
Foto: Martin Keruzore

Os barcos da Volvo Ocean Race completaram, nesta quarta-feira (13), o terceiro dia de regata na etapa dos mares do sul, entre a Cidade do Cabo, na África do Sul, e Melbourne, na Austrália. As condições de navegação começam a ficar mais duras e os comandantes são obrigados a tomar decisões importantes bem no começo da terceira etapa da competição.

Numa manobra diferente do resto das equipes, o Turn the Tide on Plastic, comandado pela britânica Dee Caffari, optou por navegar mais para o norte, com a esperança de escapar dos ventos e do mar complicado.

Os outros seis times, liderados por Dongfeng Race Team e MAPFRE optaram pela rota ao sul, com ventos mais fortes, gelados e ondas gigantes.

“Eu não me senti bem nas últimas 24 horas, e pensei que podia ter sido algo que eu tivesse comido ou bebido, mas isso é altamente improvável”, disse Dee Caffari, uma das velejadoras mais experientes e respeitadas do mundo. ”Para ser honesta, pode ser a responsabilidade que pesa em cima de mim, para tomar a decisão correta e levar o barco e equipe nas próximas 48 horas sem problemas. Me deu um nó no estômago, algo que nunca me aconteceu”.

Dee Caffari tem uma responsabilidade e tanto. O barco Turn the Tide on Plastic é formado por jovens velejadores, na sua maioria com menos de 30 anos e que nunca enfrentaram os mares do sul.

Uma zona de exclusão virtual ao sul da flotilha foi implementada pelo Race Control para manter as equipes longe dos campos de gelo da Antártida, e os líderes provavelmente vão se aproximar do limite do gelo enquanto saem da zona de exclusão.

“Eu acho que não vamos competir nas próximas horas”, disse Charles Caudrelier, comandante do Dongfeng Race Team. “Queremos navegar rápido, mas a principal prioridade é não quebrar o barco ou a tripulação”.

O comandante do MAPFRE, Xabi Fernandez, a apenas oito milhas atrás do Dongfeng, acrescentou: “Será difícil e frio, mas vamos nos divertir”.

As velocidades dos ventos chegaram a 25 nós e devem aumentar ao longo do dia. As próximas 48 horas serão cruciais para o resultado da terceira etapa da Volvo Ocean Race.

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