Martine Grael aposta em equilíbrio na sexta etapa da Volvo Ocean Race


A sexta etapa da Volvo Ocean Race teve início na madrugada desta quarta-feira (7). O percurso de 6 100 milhas náuticas entre Hong Kong e Auckland (Nova Zelândia) promete ser bastante equilibrado e com muitas opções estratégicas para as seis equipes.
Ainda em recuperação na tabela da Volta ao Mundo, o team AkzoNobel ocupa a sexta colocação. Mas na quarta etapa mostrou evolução, ficando pela primeira vez no pódio na edição 2017-18. A perna cinco (Hong Kong – Guanghzhou) foi apenas de transição, com acréscimo de um pontos aos times.
”Eu acho que vai ser bem pegado, não vai ser uma perna fácil. Teve um barco que quebrou chegando aqui, o Vestas, então temos um barco a menos e vai acirrar ainda mais disputa entre os outros barcos”, explicou Martine Grael.
O team AkzoNobel foi o primeiro a deixar Hong Kong após a largada. Com poucas milhas velejadas, ainda nenhum barco desgarrou abrindo vantagem. As opções táticas estão por vir!
Com uma previsão de ciclones tropicais que podem atingir os barcos, a direção da regata adicionou uma zona de exclusão, estendendo-se por 20 graus de longitude a leste das Filipinas.
”Nessa próxima perna a gente vai fazer mais da metade do caminho reverso do que a gente fez pra chegar até aqui [Hong Kong]”, disse Martine Grael.
A campeã olímpica explica que os primeiros dias serão de ventos fortes, mas que depois, com a chegada dos Doldrums, a calmaria entra em cena.
”Ventos que vão ser bem pesados, com o barco sacudindo pra caramba! Mas chegando na zona de convergência tropical vai ficar mais tranquilo e aí chega aquele ponto que para! Então acho que vai era uma perna difícil, com bastante mudança. Está fresquinho aqui em Hong Kong, mas que vai fazer bastante calor e depois vai fazer frio de novo, então a mudança de hábitos alimentares, roupa e tudo também”.
O campeonato tem liderança do MAPFRE, que venceu duas etapas até o momento. O Dongfeng Race Team é o segundo colocado. O Vestas 11th Hour Racing ficou de fora da etapa para reparos no veleiro.
”É uma longa etapa até Auckland, cerca de 6.000 milhas náuticas, é quase a mesmo distância da quarta etapa”, disse Xabi Fernández, o skipper do MAPFRE. “O início será importante, como de costume”.
A sexta etapa da Volvo Ocean Race levará a flotilha para o Estreito de Luzon. na sequência, os mergulham para o sul aos Doldrums, depois seguem por sudeste até a ponta norte da Nova Zelândia.
Náutica Responde
Faça uma pergunta para a Náutica
Relacionadas
Vaga inclui conviver com mais ovelhas do que pessoas na Ilha de Bardsey, em total conexão com a natureza e longe, inclusive, da iluminação artificial
Fabricante japonesa completa 40 anos de história nos jets em nova coleção focada em performance e tecnologia
Modelo foi apresentado em quatro versões durante o Audi e-tron Experience, encontro dedicado à linha elétrica da marca no Ceará
Descoberta próxima à Fossa das Marianas, a 3 mil metros de profundidade, substância sobrevive em ambiente extremamente hostil e sem luz
Apesar da breve trajetória na náutica, Samarlon já navegou por ao menos seis embarcações e consolidou preferência por um estaleiro




