Para Paulo Thadeu, presidente da Real Powerboats, São Paulo Boat Show atraiu um público novo para o setor
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No estúdio flutuante de Náutica na raia olímpica da USP, durante o São Paulo Boat Show 2020, Guilherme Kodja, diretor técnico de Náutica, entrevistou o empresário Paulo Thadeu, presidente do Real Powerboats — estaleiro do Rio de Janeiro que já produziu mais de 12 mil lanchas em 34 anos de atividades e de cuja linha de produção saem atualmente 15 modelos de lanchas, de 22 a 60 pés, incluindo dois lançamentos: a Real 40 HT e a Real 40 Fly, que têm a mesma configuração de cabine e de cockpit; a diferença está na parte de cima: hard-top (teto solar) ou flybridge (a área mais aberta no topo do barco, que oferece uma visão panorâmica do mar).
Na conversa, o executivo da Real Powerboat disse que o Boat Show 2020 marcou a recuperação do mercado náutico, com números acima das expectativas. E comemorou a chegada ao setor de um novo público. “Os ventos voltaram a soprar a favor. E com muitos clientes novos. Em 25 anos que tenho de náutico, nunca vi um crescimento de novos clientes como neste ano. De 20 a 30% do total das vendas são para novos clientes”, destacou.
Ao mesmo tempo, segundo ele, aumentou a procura por barcos de tamanho médio para cima. “Neste o Boat Show, por incrível que pareça, as lanchas de 40 pés tiveram mais cotação do que a 22 pés, que é a nossa lancha de entrada, e do que a Real 330, que é a nossa campeã de vendas”. A explicação para isso talvez esteja na maturidade do setor. “Tem muita gente fazendo upgrade, pessoas que estão no terceiro ou quarto barco e que agora estão mudando de faixa de tamanho”, explicou Kodja.
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“É verdade, mas não é só isso. Além dos critérios estéticos, o cliente está muito preocupado com o conforto e a funcionalidade”, observou Paulo Thadeu. “E aí, o fato de eu também ser navegador, e de passar os fins de semana em Angra dos Reis conversando com donos de barcos, me permite oferecer soluções práticas para o dia a dia a bordo”, disse ele.
“Por exemplo: a novas lanchas da Real têm tomadas USB e lixeiras embutidas espalhadas pelo no cockpit. Têm também petisqueira (uma pequena geleira rasa para ser usada como uma mesa de frios) e champanheira, que é uma geleira com fundo mais alto com encaixe para garrafas abertas, sem perigo do champanhe ou do Prosseco entornarem dentro do gelo”, acrescentou o executivo da Real Powerboats.
Quanto ao novo palco da exposição de barcos paulista, Paulo Thadeu foi só elogios. “Participei de todas as 23 edições do São Paulo Boat Show, e desta vez a sensação que temos é a de não estar em São Paulo. A energia foi outra, pelo fato de os barcos estarem dentro d’água. A energia da água mesmo faz com que a exposição seja diferente do que em um pavilhão fechado. Até a maneira de se vestir das pessoas foi diferente. Estava todo mundo com roupas mais descontraídas, sentindo-se mais à vontade”, avaliou o presidente da Real Powerboat. E concluiu: “O segredo de um vendedor é transportar o cliente para dentro do barco, no uso, no divertimento. Com o barco já dentro d’água, isso fica muto mais fácil”
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