Depois de completar volta ao mundo, velejadora é recebida com festa na Inglaterra
Depois de 95 dias no mar, Pip Hare, 47, voltou a sua cidade natal na última quinta-feira (18) e foi recebida com festa após completar a Vendée Globe. Neste ano, ela foi a única britânica que conseguiu finalizar a regata mais temida dos sete mares. Ao chegar em Poole, no sul da Inglaterra, foi saudada por simpatizantes e disse que era “ótimo estar em casa”.
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Nesta edição, a velejadora inglesa se tornou a oitava mulher a completar essa prova, que foi disputada pela primeira vez em 1989. Antes de chegar ao porto da cidade, seu veleiro de 60 pés foi escoltado por um barco patrulha e pequenas embarcações, segundo a BBC News.
“Havia muitas pessoas acenando, gritando e comemorando. Pedimos para que elas não viessem e ficassem seguras, mas estou incrivelmente tocada que vieram”, disse Hare quando atracou.
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A respeito da prova em si, Hare enfatizou que nunca duvidou da sua capacidade. “O mais importante para mim era a competição. Eu tinha o segundo barco mais antigo da frota e, às vezes, estava à frente de barcos quatro gerações mais jovens que o meu”, disse a competidora que terminou no 19º lugar.
Além disso, Hare disse que um dos momentos mais difíceis durante a corrida foi quando o leme do barco quebrou no meio do Oceano Antártico, onde teve que fazer o reparo em meio a tempestades e a solidão, outro ponto que considerou durante os 95 dias que passou no mar.
“A principal diferença entre a minha solidão e a solidão que as pessoas estão experimentando no momento é que eu escolhi passar por isso. Sou completamente apaixonada pelo mar”, comentou a competidora em comparação ao isolamento social em terra firme.
Como esportista de elite, ela não precisou entrar em quarentena ao regressar ao Reino Unido. “Meu corpo passou por uma provação e tanto. Preciso ter cuidado, cuidar de mim mesma. Meu sistema imunológico não está tão forte quanto poderia”, disse em fala reportada pela BBC inglesa.
Depois de percorrer quase 28 mil milhas náuticas, passando pelos pontos mais remotos do mundo, Pip Hare colocou seu nome na história da vela mundial.
Por Gustavo Baldassare sob supervisão da jornalista Maristella Pereira
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