A água engoliu
O boato já corria desde 1967, quando chegaram os primeiros técnicos, para avaliar “o potencial hidroelétrico” daquele vale verdejante, às margens do rio Uruguai. Mas só começou a virar fato 11 anos depois, com o início do projeto de uma barragem que represaria o rio e inundaria tudo ao redor, inclusive a cidade inteira. Foi quando a notícia se espalhou feito água morro abaixo. No caso, água de fato. “A cidade de Itá vai acabá!” — saíram avisando os moradores uns aos outros. Mas não sem antes serem comunicados de que uma nova cidade seria construída morro acima, cerca de um quilômetro e meio adiante, na maior e mais complexa operação do gênero já feita em Santa Catarina até então. Ninguém perderia o que tinha — apenas ganharia o equivalente em outro lugar, a salvo da água, que implacavelmente cobriria todas as ruas, casas, nbso online casino reviews sítios e construções da cidade. A velha Itá, de apenas meia dúzia de ruas empoeiradas e um punhado de casas de colonos que se estabeleceram naquelas terras há muitos anos, desapareceria sob as águas alastradas do rio Uruguai, fadada a se tornar uma espécie de Atlântida catarinense. Mas outra cidade, bem mais moderna e confortável, seria entregue aos moradores sem nenhum custo, a não ser as lembranças do passado. Mesmo assim, a princípio, muitos colonos não viram com bons olhos a novidade, porque perderiam também as plantações, nas quais haviam trabalhado anos a fio. Mas não teve jeito.
Em destaque, a cidade de Itá em três momentos: a cidade antiga, com a igreja em destaque, já demolida, mas com ela ainda em pé, e hoje, com as torres em forma de ilha. Todo o resto da cidade ficou embaixo d’ água
Para ler a reportagem completa, baixe a NÁUTICA SUL edição nº 50 | setembro – outubro 2014.
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