Conheça o robô que coleta lixo da superfície da água
Do tamanho aproximado de uma mala, Jellyfishbot consegue entrar em cantos e espaços de difícil acesso
Depois de perceber, sempre que passava momentos de lazer no mar, quanto lixo balançava na água nas marinas, Nicolas Carlesi teve a ideia de criar um robô capaz de limpar a água.
Tom Brady e Gisele Bündchen são donos de duas lanchas; conheça os barcos do ex-casal
Inscreva-se no Canal Náutica no Youtube
Marinheiro e mergulhador, Carlesi é CEO da Interactive Autonomous DYnamic Systems (IADYS), uma startup francesa comprometida com a proteção do meio ambiente marinho, que projeta e desenvolve inovações em inteligência artificial e robótica.
Ao mergulhar no mar Mediterrâneo, percebi que não tinha escolha a não ser acordar para a urgência da situação. Decidi dar início a um projeto que coloca as minhas competências robóticas a serviço do meio marinho – Nicolas Carlesi.
Assim nasceu o Jellyfishbot, uma solução multifuncional para a coleta de resíduos e hidrocarbonetos na superfície da água.
Elétrico, ele limpa a superfície de qualquer corpo d’água por conta própria, por meio da inteligência artificial, ou pode ser acionado por controle remoto, e suga o lixo para uma rede.
Com o tamanho aproximado de uma mala e várias hélices que permitem que ande para frente, para trás e vire para os lados, o Jellyfishbot pode entrar nos cantos e espaços estreitos, de difícil acesso, onde o lixo tende a se acumular. “Ele pode ir a qualquer lugar”, afirmou o criador, que é PhD em robótica submarina.
A rede retém o lixo coletado até que seja esvaziado manualmente. A bateria do robô dura até oito horas quando opera automaticamente e sua rede pode conter até 20 galões de resíduos. Isso significa que o Jellyfishbot pode operar convenientemente durante a noite, enquanto os oceanos estão menos povoados.
Útil em portos, marinas, estruturas de lazer e esportes, hotéis, estaleiros e também institutos de pesquisa, o Jellyfishbot está em operação em cerca de 15 marinas francesas, em Cannes, Marselha, Mônaco e Saint-Tropez, entre outras. Também já foi exportado para países como Singapura, Japão e Noruega.
Equipado com redes específicas e sondas, o Jellyfishbot pode ser utilizado para amostragem, análise de água, coleta e caracterização de microplásticos e microrganismos e também coleta de organismos.
Associado a um sonar, pode realizar levantamentos de batimetria, até 10 m de profundidade, e também pode ser equipado com uma sonda para medir a qualidade da água (pH, turbidez, nível de cianobactérias).
Náutica Responde
Faça uma pergunta para a Náutica
Relacionadas
Trecho de mar sinalizado como impróprio para banho pode ser perigoso e ter águas contaminadas
"Titanic brasileiro": maior tragédia marítima brasileira aconteceu em Ilhabela e durou cinco minutos
Naufrágio do Príncipe de Astúrias completou 108 anos em 2024 e pode ter vitimado aproximadamente mil pessoas
Feita no Brasil, a lancha deu show mesmo em um dia de mar difícil, nas águas de Fort Lauderdale, nos Estados Unidos
Com o Fractional Ownership BYC, barcos têm até três proprietários e concierge que já deixa o veleiro pronto para usar
Representada pela concessionária Moto Oeste, unidade contará com toda linha de lanchas fabricadas pela Fibrafort