Elevação do nível do mar pode ultrapassar 1,6 metro até o fim do século
Uma pesquisa realizada pelos pesquisadores que participaram do primeiro episódio do programa Ciência Aberta, iniciativa entre a FAPESP e a Folha de S. Paulo, mostra que a elevação do nível dos oceanos pode ultrapassar 1,6 metro até o fim do século. Além de medidas para a redução das emissões de gases do efeito estufa a serem adotadas pelos países, os cidadãos precisam mudar hábitos e pressionar os tomadores de decisão para evitar um cenário catastrófico.
O estudo concluiu que o custo mínimo com obras na região da Ponta da Praia de Santos e na Zona Noroeste, as mais afetadas pela elevação do nível do mar no município, ficaria em torno de R$ 300 milhões. Não se adaptar às mudanças climáticas, por outro lado, poderia custar até R$ 1,5 bilhão.
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Os pesquisadores ressaltaram que a elevação do nível dos oceanos já ocorreu em outros períodos na Terra, mas não em uma velocidade tão alta como agora. O mais recente relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) das Organização das Nações Unidas (ONU), lançado em 2013, apontou que a taxa de elevação do mar seria de 8 a 16 mm por ano até o fim do século, muito maior do que os 3,2 mm anuais observados atualmente. Para o ano 2100, portanto, o nível dos mares subiria entre 50 centímetros e 1 metro.
Os novos modelos preveem um aumento ainda maior, chegando a 1,6 metro de elevação até 2100, levando em conta o derretimento das calotas polares. Estudos recentes, que serão contemplados no próximo relatório do IPCC, indicam valores anda mais altos do que 1,6 metro de elevação para o fim do século.
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