O novo megaiate Artefact é tão impressionante que parece uma obra de arte flutuante

Por: Redação -
25/04/2020

“Um casamento perfeito entre arte e ciência”. Assim, o estaleiro alemão Nobiskrug Yachts apresenta o Artefact, de 80 metros de comprimento (263 pés), que construiu sob encomenda do empresário grego-canadense Mike Lazaridis, ao custo de US$ 150 milhões.

Fundador da BlackBerry e defensor ardoroso do poder da ciência básica para melhorar e transformar o mundo, Lazaridis é reconhecido como um visionário, inovador e engenheiro de extraordinário talento. Além, disso, professa paixão por barcos e por obras de arte. Como uma coisa leva a outra, seu megaiate não poderia ser menos que surpreendente e inusitado.

Seu pedido ao projetista Gregory C. Marshall era simples: o barco deveria simbolizar a soma de suas paixões. Resultado: o Artefact chama atenção tanto pela estética do casco — parece uma escultura flutuante, com seus 740 m² de janelas de vidros, de variados formados, inclusive curvos — como por uma série de detalhes tecnológicos que não aparecem nessas imagens, mas que são igualmente impactantes.

Para começar, segundo seu construtor, o megaiate tem sistema de propulsão híbrido (diesel e elétrico), que garante maior eficiência, menores emissões, menos ruído e quase nenhuma vibração. Também apresenta tecnologias de geração de energia, painéis solares e um grande sistema de armazenamento de baterias que permite que a embarcação opere por um tempo limitado sem o uso de motores de combustão.

O objetivo era provar que belos objetos feitos pelo homem também podem se harmonizar com o meio ambiente, promovendo mares mais limpos, com um impacto mínimo. Conseguiu: o Artefact é um dos primeiros megaiates do mundo a atender aos regulamentos de emissões de nível III da International Maritime Organization.

A Black Berry: do sucesso à decadência

Os aparelhos BlackBerry se tornaram um verdadeiro sonho de consumo para muitos durante o início dos anos 2000, em uma época em que as telas touch screen eram apenas um sonho. Com isso, a marca se popularizou ao oferecer dispositivos com eficientes teclados de plástico, que facilitaram a digitação de letras e números.

 

A perda de espaço da BlackBerry no mercado é resultado de sua dificuldade em competir com as novas tecnologias que surgiram com o passar dos anos. A introdução das telas touch screen e o surgimento dos sistemas operacionais iOS e Android foram os grandes responsáveis pela deterioração da marca.

 

Os dispositivos ainda em circulação contarão com suporte até 2022, de modo a que a garantia dos aparelhos seja honrada. Ainda existe a possibilidade que outras fabricantes assumam a produção de novos celulares, mas até ao momento nenhuma demonstrou interesse. Caso o cenário permaneça assim, é possível que a empresa deixe o mercado definitivamente.

 

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