Conheça Luana Tironi, a jovem que comanda como poucas a operação de uma marina em Piçarras

28/09/2020

Siga nosso TWITTER e veja a série Dicas Náuticas diariamente.

Definitivamente, não existe mais essa história de profissão de homem e profissão de mulher. Que o diga Luana Albino Tironi, de 24 anos. Há quase três anos, a jovem catarinense fez a opção na hora de escolher o emprego: ser operadora de trator, na Marina Rockfeller, pertencente a seu pai, Paulo José Albino, em Piçarras, Santa Catarina. E, olha, ela manda muito bem.

“Sou filha do proprietário da marina, então partiu de mim mesma a iniciativa de começar a manobrar essa máquina, da vontade de aprender a fazer as coisas”, conta Luana, fiel ao princípio de que toda pessoa na empresa tem de saber todas as tarefas envolvidas no negócio, inclusive pegar no pesado em uma atividade reservada quase que exclusivamente aos homens, em qualquer lugar do mundo.

Sua tarefa consiste em colocar na água ou, ao contrário, transportar do mar para uma vaga seca, num galpão, lanchas de até 30 pés. Tarefa, por sinal, nada fácil e de grande responsabilidade, pois implica passar com o trator e com os barcos por espaços apertados, o que exige do operador muita habilidade, calma e bastante atenção, é claro. Um errinho pode causar prejuízos de milhares de reais, em se tratando de uma carga tão preciosa.

LEIA MAIS:

>> A bordo de ultraleves anfíbios, um grupo de amigos explorou a região do rio Araguaia

>> Velejador de 73 anos chega a seu destino após 9 meses e 10 mil milhas a bordo de antigo veleiro

>> Seguindo os passos do pai, velejadora Tamara Klink encara sua primeira travessia solitária

Mesmo habilitada, ela diz que aprendeu mesmo os segredos da profissão na prática. E não precisou de muito tempo para se fazer uma operadora respeitada. Todo mundo elogia o jeito suave e a delicadeza com que toca aquela máquina pesada. “Parece até que está brincando de carrinho”, define Cleide Lana, empresária do mercado náutico e que está acostumada a vê-la no comando do trator.

Mas, será que houve preconceito por parte dos colegas de profissão, por ser mulher e operar máquinas pesadas? “Pelo contrário, eles incentivam muito e ajudam muito nas manobras”, garante Luana. “Para quem tem vontade e determinação, não há dificuldades. Lugar de mulher é onde ela quiser e tiver competência para estar. Inclusive numa profissão tão improvável”, completa.

Gostou desse artigo? Clique aqui para receber o nosso serviço de envio de notícias por WhatsApp e leia mais conteúdos.

Náutica Responde

Faça uma pergunta para a Náutica

    Relacionadas

    Barco compartilhado: Flip Boat Club agora tem cotas de lanchas em seu portfólio

    Já consolidada com veleiros, empresa agora oferece lanchas da Sessa Marine e Mestra Boats. Confira benefícios da modalidade

    Teste Triton 410 HT: cabinada versátil na motorização traz tendências que agradam

    Embarcação carrega estilo atraente e preza pelo conforto em família, com direito a teto solar e dois camarotes

    Vinagre nas praias da Austrália? Entenda o motivo por trás da estratégia

    Governo australiano mantém postos com vinagre espalhados pelas praias para uso emergencial

    Como surgiram as montanhas escondidas sob o gelo da Antártica?

    Estudo aponta que cordilheira subterrânea pode ter surgido há mais de 500 milhões de anos, durante a formação do supercontinente Gondwana

    Volvo Penta é presença confirmada no Marina Itajaí Boat Show 2025

    Fabricante de soluções para energia terá estande no maior salão náutico do Sul do país, que acontece de 3 a 6 de julho