McLaren pretende entrar no setor náutico com o que espera ser o barco mais rápido do mundo


O mais novo projeto da McLaren, o McLaren Volare, tem o objetivo de se tornar o barco mais rápido do mundo em águas internacionais. A lancha foi projetada por Henri von Freyberg, de Munique, na Alemanha, e procurou atender aos requisitos da organização que iniciou sua atuação no ramo automobilístico. Assim, o exterior do veículo ganhou um design simplificado, e que favorece o alcance de grandes velocidades.
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O casco é baseado nas lanchas tradicionais, mas possui proa levantada que aparenta mover o centro de gravidade da embarcação para a parte mais traseira do barco. Ressaltando: aparenta. Isso, porque foram adicionadas duas barbatanas que direcionam a proa, sem permitir que esse centro de gravidade se desloque demais. De qualquer forma, essa pequena alteração no design faz com que a embarcação crie menos atrito e, portanto, ganhe mais velocidade.

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Pensando na estabilidade, outro componente com alterações foi adicionado: o leme. Apesar de não ter sido divulgado nenhum mecanismo interno para direcionar este segmento, sabe-se que ele tem capacidade de manobras de 120 graus. De forma geral, não é uma embarcação muito grande: quase metade da visibilidade é ocupada pela barbatana, e o espaço interno para a mobília não está finalizado para divulgação ainda. O que se sabe do convés — o maior espaço da lancha — é que ele inlcui duas janelas laterais, que propõem visibilidade dentro e fora do espaço. Comporta de duas a seis pessoas em confraternizações, e apenas duas no pernoite, por enquanto. Espera-se que, no deck superior, seja possível instalar mais um quarto pequeno, capaz de acomodar duas pessoas.

A claraboia de vidro é mais um aspecto elegante do Volare. Ela se estende por toda a extensão da embarcação e proporciona grande iluminação natural no espaço interior. Quanto à motorização ou potência, nada foi mencionado. Devido à inexistência até de uma data prevista de lançamento, não há como criar expectativas para essa informação.


Por Naíza Ximenes, sob supervisão da jornalista Maristella Pereira
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