Robert Scheidt atinge índice para os Jogos de Tóquio 2020

Por: Redação -
10/07/2019
Foto: Junichi Hirai

O bicampeão olímpico Robert Scheidt atingiu nesta terça-feira, dia 9, o índice técnico para integrar a equipe brasileira nos Jogos de Tóquio 2020. O velejador brasileiro terminou sua participação no Campeonato Mundial da classe Laser em 12º lugar, em Sakaiminato, no Japão. Assim, cumpriu o critério de seleção, ficando dentro do top 18 da competição e tornando-se elegível para defender o país em mais uma edição dos Jogos.

“Saio do Japão com a sensação de missão cumprida. Consegui terminar em 12º, com muitos altos e baixos. O lado positivo é que eu consegui fazer o índice proposto pela CBVela, que era o top 18 no Mundial, Não que me garanta o posto nos Jogos Olímpicos, mas já é um bom passo, já fico elegível. Tem muitos detalhes da minha velejada para aprimorar a fim de atingir o objetivo de andar no top 5, no top 3. Esse vai ser o objetivo nos próximos meses”, disse Robert, que em agosto disputa o Evento-Teste Enoshima 2019, na raia dos Jogos de Tóquio 2020.

O resultado no Mundial deixa Scheidt muito perto de disputar os Jogos pela sétima vez, um feito sem precedentes no esporte brasileiro. De acordo com o critério estabelecido pela Confederação Brasileira de Vela (CBVela) com suporte do Conselho Técnico da Vela (CTV), a única possibilidade de outro velejador ficar com a vaga brasileira para Tóquio na Laser é subindo no pódio do Mundial da classe em 2020.

LEIA TAMBÉM
>>Tenista espanhol coloca lancha de 76 pés à venda por 2,3 milhões de libras
>>New Sessa C44 que será lançada no São Paulo Boat Show surge em fase de testes
>>Incêndio atinge Marina do Forte e destrói barcos em Bertioga

Robert já é, ao lado do também velejador Torben Grael, o maior medalhista olímpico do país, com cinco pódios: dois ouros na Laser (Atlanta-1996 e Atenas-2004); duas pratas, sendo uma na Laser (Sydney-2000) e uma na Star (Pequim-2008); e um bronze na classe Star (Londres-2012).

Nesta terça-feira, o brasileiro obteve um 21º e um 32º lugares nas duas regatas disputadas. Assim, terminou o Mundial com 122 pontos perdidos. O pódio foi dominado pela Oceania. O australiano Tom Burton ficou com a medalha de ouro (59 p.p.), seguido pelo compatriota Wearn Matthew (63 p.p.). O neozelandês Gautrey George conquistou o bronze (69 p.p.).

Outro destaque do Brasil no Mundial foi Bruno Fontes, que venceu a última regata da competição e acabou em 25º lugar na classificação, com 160 pontos perdidos. João Pedro Souto de Oliveira ficou em 37º (201 p.p.) e Philipp Grochtmann terminou em 91º (297).

A classe Laser é tradicionalmente uma das mais concorridas, e o Mundial 2019 conta com um total de 156 competidores inscritos.

Receba notícias de NÁUTICA no WhatsApp. Inscreva-se!

Quer conferir mais conteúdo de NÁUTICA?
A edição deste mês já está disponível nas bancas, no nosso app e também na Loja Virtual. Baixe agora!
App Revista Náutica
Loja Virtual
Disponível para tablets e smartphones

 

Para compartilhar esse conteúdo, por favor use o link da reportagem ou as ferramentas oferecidas na página. Textos, fotos e vídeos de NÁUTICA estão protegidos pela legislação brasileira sobre direito autoral. Não reproduza o conteúdo em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem nossa autorização ([email protected]). As regras têm como objetivo proteger o investimento que NÁUTICA faz na qualidade de seu jornalismo.

Náutica Responde

Faça uma pergunta para a Náutica

    Relacionadas

    Banco de Arguim: conheça encontro entre deserto e vida marinha na costa da Mauritânia

    Patrimônio Mundial da Humanidade pela UNESCO, área abriga um dos ecossistemas costeiros mais ricos do mundo

    Submarino fora d'água vira estadia completa em camping do Reino Unido

    Estrutura feita originalmente para equipar um navio HMS Destroyer ainda fica próxima a ponto marcante da franquia de Harry Potter

    Azov Yachts anuncia nova loja no Novotel Marina, no Recife

    Prevista para fevereiro, unidade estará às margens do Rio Capibaribe, em complexo que possui marina de classe internacional

    Concessão de marinas públicas pode impulsionar setor náutico brasileiro

    Brasil tem defasagem de vagas para barcos em marinas, impactando turismo e empregos

    De chamego: tubarões-baleia são flagrados "flertando" em registro raro da natureza; assista

    Gesto é de grande valor para cientistas, que ainda pouco sabem sobre comportamentos da espécie ameaçada