Família Real Britânica prevê aumentar sua frota com novo megaiate. Saiba mais
A família real britânica anunciou, recentemente, a adição de um novo megaiate real à sua frota: o Royal Yacht Britannia. E tudo com a implantação de tecnologia sustentável.
Com 421 pés, a última embarcação da família real era o Brittania, de uso totalmente privado. Ela transportou a família em várias viagens oficias durante mais de 30 anos e, atualmente, está ancorada permanentemente como navio-museu em Edimburgo, na Escócia.
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Agora, no entanto, o intuito é outro: o megaiate ele será uma embarcação nacional, ou seja, uma embaixada flutuante, operada pela Marinha Real.
A ideia é que o novo megaiate real possa apoiar os funcionários da realeza e departamentos governamentais, ao mesmo tempo em que promove os interesses da nação no exterior — tanto comerciais quanto estratégicos.
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Após as devidas consultas com a família real, a Marinha Real, o Ministério da Defesa, o Ministério das Relações Exteriores e da Comunidade e o Tesouro, o governo colocará o projeto e a construção em licitação. Se tudo correr como planejado, a construção pode começar já no próximo ano, com probabilidade de entrar em serviço já em 2024.
Boris Johson, o primeiro ministro do Reino Unido, comentou que “todos os aspectos desta embarcação, desde sua construção até os negócios que apresenta, representarão e promoverão o melhor dos britânicos. Este é um símbolo claro e poderoso do nosso compromisso em ser um jogador ativo no cenário mundial. Será o primeiro navio desse tipo no mundo”.
As especulações em torno dos valores aproximados para a construção do Royal Yacht Britannia giram em torno de 200 milhões de euros. Mas, de acordo com as especificações da embarcação (de 280 pés, 2 500 GT e 4 conveses, ao que tudo indica), a expectativa é de que esse valor aumente consideravelmente — tudo depende do espaço necessário para as áreas de conferência e entretenimento, número de camarotes, heliponto, etc.
Alguns críticos ainda sugeriram que as obrigações da Organização Mundial do Comércio abriria o processo de licitação a estaleiros estrangeiros, bem como aos britânicos, mas o fato de ser operado pela Marinha Real dá a ele o status de “navio de guerra” e, portanto, o torna isento.
Esta não é a primeira vez que um novo megaiate real é discutido desde a aposentadoria da última embarcação e, desde então, vários estaleiros se desdobram para elaborar projetos dessa magnitude. Até hoje, nenhum deles foi selecionado.
Por Naíza Ximenes, sob supervisão da jornalista Maristella Pereira.
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