Potência Máxima


Ter um jet de competição requer muito mais que breves conhecimentos sobre o equipamento, hoje é um grande negócio que reúne grandes profissionais da área. Num mercado competitivo e onde a busca de ganho das MPH é constante, cada centímetro conquistado é sinal de competência atingida. Os preparadores de jet buscam um constante aperfeiçoamento, querendo tirar o máximo de suas máquinas.
Para falar sobre o assunto fui consultar a referência na preparação de motores no Brasil, Fábio Zampolli.
Conhecido como Fabinho da Fracing, é o nome mais cobiçado quando o assunto é preparação de jets no Brasil. Com uma experiência que transcende o Atlântico, esse paulista, de quase 48 anos, começou sua história no jet em 1989, quando um amigo comprou um e acabou alucinado pela máquina.
No Brasil, a Fracing é sinônimo de vitórias, com conquistas no campeonato Brasileiro e paulista de Jet, Zampolli coleciona uma 3ª e 8ª colocação e décimos lugares no mundial de Lake Havasu.
Preparar jet hoje em dia é caro? Não, na verdade, é muito caro. Não basta apenas trocar 2 ou 3 peças, mexer no módulo e PRONTO. Os chamados motores “mexidos” e preparados quebram muito, isso é fato, e basta ir numa competição para ver as quebras. Mas há uma receita para evitar isso e porque quebram tanto?
Fabinho explica que todo motor preparado sai fora de padrões originais e isso ocasiona quebras, pois as modificações buscam atingir o limite do motor. Evitar as quebras é um outro desafio, mas um item importante da receita é a famosa manutenção. É preciso desmontar tudo depois da corrida e trocar peças que sofrem desgaste.
A qualificação para mexer nessas máquinas foi um aprendizado precoce para o profissional, um conhecimento que recebeu do pai, o “Zezo” como é conhecido. Depois Fabinho aperfeiçoou a técnica com Sr. Franco Dettoti, Fhil Cohen e Pit da Motec. Hoje, tem no currículo trabalhos realizados no Peru, Paraguai, Uruguai, Argentina, Bolívia e Estados Unidos.
E, em se tratando de velocidade máxima e performance, Fabinho conta que nos Estados Unidos teve um jet de arrancada, o Miss Geico, com turbo de carro e Nitro com mais de 100 MPH.
Conclusão, para preparar um bom jet de competição e estar entre os primeiros colocados é necessário trazer peças de fora do país, além de ferramentas de precisão. Fabinho ainda salienta que não basta apenas reprogramar o módulo do jet para se obter o máximo em performance, mas um conjunto de acertos é necessário para atingir o objetivo de alcançar a potência máxima de cada equipamento.
Ricardo Fuchs é fotógrafo da JetSkiNworld & Photojetski e viaja o mundo atrás das impressionantes imagens das competições de jets
Náutica Responde
Faça uma pergunta para a Náutica
Relacionadas
Rafael Mesquita captou o momento no final de novembro, nas águas de Ilhabela
Jioscarlos Josue, de 29 anos, foi um dos 71 imigrantes contratados pela Fibrafort através de programas de inclusão. Conheça sua história!
Após votação aberta ao público, empresário garantiu o 1º lugar na categoria “Iniciativa Privada – Empreendedores de Médio e Grande Porte”
A italiana Baglietto atendeu ao pedido do proprietário e desenvolveu um sistema de lançamento da embarcação auxiliar tal qual entre 1940 e 1960
Mostra dá detalhes sobre a carpintaria pré-histórica, as técnicas de construção e os métodos de transporte da época









