Estruturas de cidade submersa há mil anos tem segredos revelados na Itália

A “Las Vegas do mundo antigo” era luxuosa e visitada pela elite da época

15/04/2023
Fotos: Reprodução / Naufagos

A cidade submersa de Baiae afundou parcialmente no fim do século 8, por conta da atividade vulcânica presente na região. Agora, estruturas de uma vila um dia luxuosa foram encontradas nas ruínas do local histórico.

O Monte Vesúvio foi o responsável por destruir as históricas cidades de Pompéia e Herculano e, nessa mesma atividade, acabou causando o afundamento de parte de Baiae, que foi reencontrada por historiadores.

 

Colunas com mais de 60 metros de altura e pisos de mármore fazem parte do cenário encontrado embaixo d’água em Baiae, que teve, em 2013, uma estátua do deus Apolo encontrada. A estátua, aliás, passa agora por restaurações antes de ser exposta.

Segundo novas pesquisas, outras antigas relíquias já foram encontradas na região, como uma área de 80 metros de comprimento — antes composta por várias salas que, agora, estão desaparecidas.

 

Baiae foi uma antiga cidade romana localizada na costa noroeste do Golfo de Nápoles (agora na comuna de Bacoli). Considerada por romanos ricos da época superior a Capri, Pompéia e Herculano, autores antigos afirmam que muitos imperadores construíram no local.

Luxuosa, a cidade no litoral italiano ficou conhecida como a “Las Vegas do mundo antigo”, já que, além do luxo, era visitada pela elite da época.

Uma nova Atlântida?

Há cerca de 2.500 anos surgia o mito de Atlântida, decorrente de duas das obras do filósofo Platão. Nelas, após perder uma guerra para Atenas, a cidade perdida teria afundado no mar. A ciência já descartou a ideia de que realmente tenha acontecido algo nesse sentido, mas pesquisadores acreditam que através de campos magnéticos seria possível encontrar outras cidades perdidas.

 

A ideia surgiu na Escola de Ciências Arqueológicas e Forenses da Universidade de Bradford, no Reino Unido. Eles acreditam que, cerca de 8 mil anos atrás, no final da era glacial, existiu um continente que ligava a Grã-Bretanha à Europa Continental, que teria sido submerso devido um tsunami ou o derretimento das geleiras.

 

A ideia dos pesquisadores é encontrar esse continente utilizando a magnetometria. A técnica da geofísica usa de alterações no campo magnético para investigar a geologia do local, sendo que detectar pequenas anomalias já é o suficiente para identificar características arqueológicas do local.

 

Náutica Responde

Faça uma pergunta para a Náutica

    Relacionadas

    Casa de vidro sobre as águas no Texas está à venda por quase R$ 30 milhões; conheça

    Residência fica na cidade de Round Top, cujo último senso registrou população de 91 habitantes

    E-combustíveis para o setor marítimo podem gerar 4 milhões de empregos, diz pesquisa

    Estudo foi encomendado pelo Fórum Marítimo Global e indica que as vagas serão abertas até 2050

    Futurista e feita de titânio: conheça a lancha de 55 pés que parece uma nave espacial

    Com estilo contemporâneo, será a primeira embarcação lançada pelo estaleiro Mirrari, dos Emirados Árabes Unidos

    Litoral de São Paulo e do Rio pode ter ondas de até 3 metros neste sábado (18)

    Alerta da Marinha do Brasil vale para as cidades de Santos e Campos dos Goytacazes; confira dicas de segurança em caso de ressaca marítima

    Projeto na Croácia quer criar cinco vilas ecológicas de luxo à beira mar com direito a barcos elétricos

    Ideia da eD-TEC visa redefinir o conceito de vida de luxo, oferecendo energia solar às moradias durante os 365 dias do ano