“Cruzeiro do Cocô”: Netflix lança documentário sobre desastre bizarro em alto-mar
Produção revive episódio real a bordo do Carnival Triumph, que ficou à deriva e se transformou em caos sanitário


Uma história com adrenalina, urina e fezes é recontada no mais novo documentário da Netflix. “Desastre Total: Cruzeiro do Cocô” revive o caos a bordo do Carnival Triumph, navio que, durante uma viagem em 2013, sofreu um incêndio na casa de máquinas e ficou à deriva em condições precárias — que logo se tornaram insalubres.
Titanic: documentário mostra detalhes inéditos do naufrágio
Até breve, Antártica! Endurance 64 despede-se do continente gelado no 10º episódio da série
Inscreva-se no Canal Náutica no YouTube
A produção, que estreou nesta quarta-feira (25), integra a série Desastre Total e tem classificação indicativa para maiores de 14 anos. O incidente ocorreu em um cruzeiro que partiu de Galveston, no Texas (EUA), em 7 de fevereiro de 2013, com destino ao México.


No terceiro dia de viagem, depois de uma parada na cidade de Cozumel, no México, um incêndio na casa de máquinas paralisou o funcionamento do navio — desde os motores até as luzes e vasos sanitários. Com mais de 4 mil pessoas a bordo, o Carnival Triumph ficou à deriva em pleno alto-mar.


De repente, o que era para ser uma viagem de lazer se transformou em uma experiência caótica: o sistema sanitário colapsou, banheiros transbordaram, fezes se espalharam por corredores e passageiros passaram a improvisar abrigos no convés e usar sacos plásticos como privadas de emergência.


Dirigido por James Ross, o documentário traz relatos impactantes de passageiros e tripulantes que viveram o episódio. Imagens de arquivo ajudam a reconstruir o cenário que fez o navio ganhar, na imprensa e nas redes sociais, o apelido de “Poop Cruise” — ou “Cruzeiro do Cocô”.


Sem luz, ar-condicionado ou encanamento, a tripulação servia lanches frios à base de cebola e tomate. A espera por socorro durou quatro dias, quando o navio finalmente foi rebocado até Mobile, no Alabama (EUA), onde os passageiros finalmente desembarcaram.
Na época, a Carnival Cruise Lines, responsável pelo navio, afirmou à CNN que estava em total conformidade com as regras e regulamentos. Também destacou, no entanto, que “nunca prometeu uma viagem segura”. Os desdobramentos desse enredo quase surreal estão agora disponíveis no documentário da Netflix.
Náutica Responde
Faça uma pergunta para a Náutica
Relacionadas
Convidados especiais aproveitaram o espaço da Revista NÁUTICA durante o salão. Confira as fotos
Fabricado em Santa Catarina, iate de quase 100 pés é o maior barco em fibra produzido em série no país
Canal NÁUTICA no YouTube exibe cobertura do evento a partir das 19h desta sexta-feira (4). Acesse!
Marcio Schaefer reforça como o evento movimenta o mercado e valoriza o polo náutico catarinense
Estaleiro levou trio da Intermarine 70 para mostrar como cada barco pode ser único