Você sabe qual a influência da barrica no vinho?
Você já viu alguém girando a taça de vinho e dizendo que sente aromas amadeirados? A Evino explica que, no processo de amadurecimento, o vinho entra em contato com carvalho da barrica (ou tonel), justamente para gerar uma complexidade de aromas e sabores, além de contribuir para uma estrutura mais robusta da bebida.
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O tonel de carvalho é considerado adequado para armazenar vinhos até quatro vezes, sendo que a cada uso o efeito torna-se mais sutil, já que o vinho terá mais facilidade de suportar a influência do contato com a madeira e com o ar. Uma barrica de primeiro uso deve ser utilizada apenas em vinhos super estruturados, já que é o momento em que seus poros estão mais abertos – e, portanto, mais agressivos. Embora existam muitas espécies de carvalho, os mais interessantes para o vinho são o americano, o francês e o esloveno.
O carvalho teve seu uso popularizado na idade média e não era usado somente para estocar líquidos, mas também para conservar carnes e guardar moedas, por exemplo. Foram os romanos que descobriram um pouco das maravilhas que a barrica pode fazer com o vinho, como amaciar os taninos, trazer mais equilíbrio e até adicionar alguns aromas.
Um dos grandes diferenciais do tratamento do vinho com o carvalho é a influência no aroma: baunilha, café, chocolate, caramelo, coco queimado, tostado – a lista é grande. Isso se deve ao contato extenso com a madeira (mais de 6 meses), que vai transferindo mais características com o tempo.
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Os vinhos brancos também estão inclusos: um exemplo clássico que envelhece em barrica são os Sauternes. O resultado disso é muita cremosidade e untuosidade, e um vinho branco com maior potencial de guarda. Além, é claro, de aromas mais voltados para fruta em compota e mel.
A barrica possui pequenas entradas de ar para auxiliar no amadurecimento, mas a garrafa, que não possui esses orifícios, permite apenas o mínimo contato com oxigênio através da rolha. Somente os vinhos bem estruturados conseguem envelhecer da melhor forma e adquirir complexidade com o tempo, enquanto os mais simples devem ser consumidos ainda jovens, já que vão perdendo seu potencial e se degradando ao longo do tempo.
É importante falar também sobre o tamanho do barril. Quanto menor for o recipiente, maior é a influência do carvalho na bebida. O contato aumenta a quantidade de compostos liberados, trazendo ainda mais complexidade no vinho.
O que harmonizar com vinhos barricados
Quanto à harmonização com vinhos barricados, vai depender muito de onde o vinho foi cultivado e o tempo de amadurecimento. No geral, aposte em carnes mais gordurosas quando for um tinto, ou massas mais encorpadas. De qualquer forma, harmonização é teste, e o importante é encontrar algo que funcione pra você. Agora, se for um branco envelhecido em madeira, pode apostar em aves, como galinha ou peru.
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