Ensaio fotográfico revela o antes e depois de pessoas que praticaram mergulho
Marcos Alberti retratou a diferença na expressão facial de mergulhadores que exploraram águas de Noronha
Quase todos nós fazemos ideia do que seja mergulhar. Mas, depois de ver as fotos de mergulhadores do ensaio feito por Marcos Alberti, fica claro que há aspectos que sequer imaginávamos. A boa sacada do fotógrafo foi flagrar o mergulhador imediatamente ao sair da água.
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Desse modo, Alberti capturou expressões engraçadas, divertidas e verdadeiras, presenciadas logo após uma sessão de mergulho no paraíso ecológico de Fernando de Noronha. Como é o caso de Franklin Silva Neto (foto abaixo), que se divertiu em um dos seu três mergulhos.
Tudo o que eu queria era mostrar a emoção que sentimos ao compartilhar a água com peixes de diversas espécies. Ninguém sai mal-humorado de uma experiência como essa– Marcos Alberti
O fotógrafo já conta com 166 mergulhos no currículo e considera a atividade seu hobby favorito.
Há oito anos, Alberti conduziu outra experiência desse tipo: um ensaio com profissionais de várias áreas (música, arte, moda, dança, arquitetura, publicidade, entre outras) sobre os efeitos do vinho — com o intuito de saber como ficamos após três taças da bebida.
Na ocasião, ele registrou as imagens das pessoas em quatro momentos: sóbrias, após uma taça de vinho, após duas e após três doses da bebida. O ensaio caiu na internet e correu o mundo, com milhões de visualizações.
Desta vez, a convite das operadoras Dive for Fun e Noronha Diver, ele decidiu investir no mergulho, sua segunda paixão, assim como a fotografia.
Por isso, convidou 34 pessoas (algumas experientes, com 1.200 mergulhos no currículo, outras mergulhadoras de primeira viagem), com o propósito de capturar suas expressões antes e depois de uma série de imersões em Fernando de Noronha.
O resultado, além de engraçado, é inebriante, refletindo a exata sensação de quando saímos da água, segundo Alberti. Como se vê nas imagens a seguir, vários sorrisos surgiram, e muitas histórias.
Confira mais fotos de mergulhadores antes e depois da água
“Vai fazer 10 meses que mergulho e para mim é como se fosse uma ‘terapia’. Já viajei para lugares incríveis com o único propósito de mergulhar. Em Noronha, um lugar com a natureza tão linda, foi incrível. Muita vida, muito colorido, animais incríveis.
Sou personal trainer e a sensação que fiquei ao sair da água foi a mesma que sinto após praticar esporte, com a liberação de muita endorfina. Um sentimento de superação, satisfação, bem-estar e felicidade”, afirma Warla Karoliny Pereira, com 70 mergulhos (foto acima).
“A sensação de mergulhar em Noronha foi de pura alegria. Aquela água cristalina, quente, cheia de vida, e com um grupo tão animado ao lado. Impossível não sair de lá com um sorriso de orelha a orelha. Ainda mais que foi a minha primeira vez nadando com tubarões!
Fiquei encantado e hipnotizado com aquela sinfonia de vida marinha. Saí da água em êxtase, como se toda a tensão tivesse saído dos ombros. Uma experiência simplesmente maravilhosa”, conta André George Camalionte, com 37 mergulhos (foto acima).
“Como psiquiatra e psicoterapeuta, acredito que mergulhar é muito terapêutico. Deixo na água as minhas tensões e preocupações e saio mais leve, mais empolgada, mais apaixonada pela vida!
Olhar nos olhos de uma tartaruga, por exemplo, a poucos centímetros de distância, gera uma emoção indescritível. Um misto de felicidade e paz. Só vivendo para saber. O sentimento é de gratidão por esse mundo tão incrível, tão maravilhoso e que me faz tão bem”, revela Andrea Bernardi Mazzoleni, 66 mergulhos (foto acima).
“Mergulhar é algo que muda a vida, uma experiência única em tudo o que a envolve. Você entra em outro mundo e deixa todos os problemas para trás. Ainda mais em Fernando de Noronha, com aquela variedade de vida marinha.
Sentimos uma sensação de voar ao encher e esvaziar os pulmões. Testemunhar a nossa saída da água é revelar a nossa alma. Ao sair da água, ficamos todos maravilhados”, disse Pedro Riposati Canedo, com 53 mergulhos (foto acima).
“Foi uma experiência única, a possibilidade de estar num paraíso chamado Fernando de Noronha, ao lado de um grupo de pessoas ligadas por afinidade e que se converteram em uma família. Deu uma vontade de não sair mais da água.
Pena que a capacidade do cilindro dure apenas 50 minutos. A minha alegria e o relaxamento ao sair da água diz tudo. Isso acontece sempre, ainda que seja apenas por ter dado tudo certo, por conta da tensão pré-mergulho. Ainda mais que sou iniciante”, revela Cristina Moreira, com 6 mergulhos (foto acima).
“Ninguém sai mal-humorado da água. Bem, pelo menos isso nunca me ocorreu. E olha que iniciei no mergulho há 10 anos. Ter me tornado mergulhadora foi uma das melhores coisas que fiz por mim mesma!
As fotos transmitem instantaneamente uma explosão de sentimentos. Mas o que predomina é a alegria em ter tanta liberdade e paz em um lugar tão privilegiado”, conta Viviane Dias com 290 mergulhos (foto acima).
“Imergir é mágico. A gente sai da água diferente depois de encontrar um bicho tão bonito, como o polvo com o qual fiquei frente a frente. Sente-se energizada, como se tivesse feito uma terapia.
É uma experiência que reseta a alma. Só quem realmente já mergulhou consegue entender isso. É uma explosão de energia e emoção que trocamos com o mar”, revela Fátima Scudeler com 11 mergulhos (foto acima).
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