Megaiate que pertenceu a bilionário é vendido por US$ 150 milhões

Batizado de Savannah, barco ostenta luxo em 273 pés e é equipado com tecnologia de ponta

Por: Nicole Leslie -
30/05/2025
Megaiate Savannah foi vendido por US$ 150 milhões. Foto: Y.CO / Reprodução

O Savannah, megaiate da Feadship que pertenceu ao bilionário magnata da mineração Lukas Lundin, foi vendido por US$ 150 milhões — mais de R$ 850 milhões (valores convertidos em maio de 2025). Entregue em 2015, a embarcação de 273 pés combina alta tecnologia e espaços de convivência assinados pela CG Design — um dos dois únicos projetos náuticos já realizados pelo estúdio francês.

Sueco radicado na Suíça, Lundin construiu sua fortuna nos setores de mineração e petróleo. Ele faleceu em 2022, vítima de um câncer na cabeça. O Savannah estava à venda desde setembro de 2023 e foi negociado após um desconto de US$ 32 milhões — cerca de R$ 180 milhões (em conversão de maio de 2025) — no então valor pedido.

Foto: Y.CO / Reprodução

O iate acumula títulos de prestígio, como o de primeiro megaiate híbrido do mundo — o que proporciona significativa economia de combustível –, além de prêmios como Iate a Motor do Ano de 2016 no World Superyacht Awards e três reconhecimentos no ShowBoats Design Awards do mesmo ano.

Vista do “salão Nemo” do megaiate Savannah. Foto: Y.CO / Reprodução
Foto: Y.CO / Reprodução

O modelo tem design assinado pelo Studio de Voogt e pela CG Design, com um conceito futurista que combina metais e amplas superfícies envidraçadas para valorizar a sensação de espaço. Um de seus destaques é o salão semi-submerso, apelidado de “salão Nemo“, que permite uma visão impressionante que une a paisagem com a vida marinha.


A configuração interna acomoda confortavelmente 12 hóspedes em seis cabines e até 24 tripulantes em 12 quartos. Entre os muitos luxos a bordo, o Savannah conta com spa com hammam, academia, coleção de arte moderna — que remete a um museu flutuante –, piscina de 9 metros e um deque multifuncional que pode receber festas.

Foto: Y.CO / Reprodução

Cada detalhe contribui para a atmosfera de sofisticação. Há uma cascata e plataforma submersível, churrasqueira no deque, garagem para botes e até uma quadra de basquete a bordo.

Foto: Y.CO / Reprodução

A motorização inclui um Wärtsilä 9L20 de 4 tempos com 2.414 cv, combinado a um banco de baterias de um megawatt. A velocidade de cruzeiro é de 14 nós, com máxima de 17 nós.

 

Náutica Responde

Faça uma pergunta para a Náutica

    Relacionadas

    Como acelerar a descarbonização da navegação? Painel do JAQ Hidrogênio debateu estratégias

    Diretor de Tecnologia do Itaipu Parquetec, mentora de Mobilidade a Hidrogênio da SAE Brasil e diretor de Meio Ambiente do Porto de Paranaguá discutiram o tema

    Na COP30, presidente da CETESB se surpreende com tecnologia do JAQ H1: "é uma revolução"

    "Estamos juntos na mesma missão de salvar o planeta", declarou Thomaz Toledo, que destacou a iniciativa do barco

    "Esperança para o transporte pelo mar": Governador do ES fala sobre JAQ H1

    Em visita à embarcação pioneira do Projeto JAQ na COP30, Renato Casagrande comentou sobre a importância da iniciativa

    Governador do Piauí visita o JAQ H1 e afirma: “fica claro que é viável substituir combustíveis fósseis”

    Rafael Fonteles conheceu a embarcação 100% movida a hidrogênio verde nesta quarta-feira (12), durante a COP30

    Governador do RS enxerga JAQ H1 como inspiração: "Uma grande oportunidade para todos"

    Eduardo Leite visitou o primeiro barco-escola do mundo movido a hidrogênio durante a COP30 e destacou o potencial econômico e ambiental da tecnologia