Tesouro arqueológico: gravuras de faraós são encontradas no Rio Nilo
Arqueólogos encontraram representações durante expedição; registros passam dos 1,3 mil anos antes de Cristo


Muito do que um dia já foi o mundo, mesmo que milhares de anos atrás, segue na Terra até os dias atuais — basta um olhar mais calibrado para encontrar tais vestígios. Às vezes, contudo, é necessário, literalmente, mergulhar no assunto, como fizeram os arqueólogos franco-egípcios que encontraram, submersas no Nilo, gravuras de faraós que ultrapassam os 1,3 mil anos antes de Cristo.
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Esses verdadeiros tesouros arqueológicos foram encontrados acompanhados de inscrições hieroglíficas que, segundo o Ministério do Turismo e Antiguidades do Egito, estão bem preservadas — embora detalhes específicos das inscrições ainda não tenham sido revelados.


Amenhotep III (1390-1352 a.C.), Tutmés IV (1400-1390 a.C.), Psamtik II (595-589 a.C.) e Apries (589-570 a.C.), governantes das dinastias dos séculos 18 e 26, estão representados sob uma área ao sul de Aswan, inundada para a construção de uma represa entre 1960 e 1970.
Antes da inundação, a UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) se esforçou para registrar e mover o máximo possível dos restos arqueológicos da região. Contudo, muitos artefatos não puderam ser realocados a tempo e foram submersos pela construção.


Agora, a ideia é registrar os achados de forma detalhada, a partir de técnicas de foto, vídeo e fotogrametria — inclusive para a criação de modelos em 3D — em um projeto que conta com o apoio da universidade francesa Paul-Valéry-Montpellier.
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