O inglês SS18 desliza nas águas a mais de 50 nós. E sem balançar!


O mercado dos barcos esportivos de luxo nunca mais será o mesmo. Pelo menos é o que planeja a empresa britânica Glider Yachts, que levou para a água o primeiro exemplar de uma linha de catamarãs do futuro (na falta de um nome melhor…) de alta performance, na faixa de 18 a 80 m de comprimento. Avaliado em 600 mil libras (ou R$ 3,17 milhões), o SS18 chama a atenção pelo design futurista. Seu casco bipartido de alumínio ultraleve em nada lembra o de um barco convencional e o cockpit fica suspenso, sem, portanto, ter contato com a água — o mesmo sistema de um hidroplanador, só que muito mais sofisticado.
Sua construção, que demorou sete anos entre pesquisa e desenvolvimento, foi fruto do esforço de arquitetos navais e engenheiros aeroespaciais, que empregaram tecnologia de ponta, só encontrada, até então, em carros de Fórmula 1 e jatos particulares. Impulsionado por quatro propulsores a diesel do tipo waterjet, de 270 hp cada, o SS18 pode chegar a 56 nós de velocidade, o que o coloca entre os barcos mais rápidos do mundo.
Com 59 pés e boca de 5,3 m, este brinquedinho tem cockpit enxuto, para até oito pessoas acomodadas em belos bancos esportivos, feitos de couro e carbono. Um moderno sistema de controle de estabilidade adapta a embarcação às condições de mar, permitindo a ela deslizar sobre a água (e as ondas) e tornando uma travessia de 80 milhas, por exemplo, entre Dubai e Abu Dhabi, um passeio de 40 minutos. E, garante o fabricante, sem que os convivas derramem uma só gota de champanhe a bordo.
Náutica Responde
Faça uma pergunta para a Náutica
Relacionadas
AUV Orpheus Ocean, dispositivo utilizado na missão, pode alcançar até 11 mil metros do fundo do oceano
Imagens indicaram detalhes sobre tubarões-dorminhocos do Pacífico registrados a 1.629 metros de profundidade
Iate SUY110 é resultado do estaleiro italiano Antonini Navi com design de Fulvio de Simoni; saiba os detalhes
Com dois filhotes no ventre e sinais de uma última refeição, fóssil é peça-chave para entender a vida marinha e os eventos geológicos do Cretáceo
Disputa começou no domingo (20) com pouco vento e barcos passando a noite no mar