Pesquisadores australianos criam mapa completo e acessível do fundo do mar
O Seamap reúne informações sobre os habitats marinhos da região da Austrália e até o público leigo pode acessar


Para identificar melhor o que as profundezas dos oceanos abrigam, cientistas estão trabalhando em um mapa completo do fundo do mar. A iniciativa é dos analistas do Instituto de Estudos Marinhos e Antárticos da Austrália.
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Esse mapa em escala continental já está disponível online e possibilita que os estudiosos tenham acesso às mais variadas coleções de dados dos ecossistemas do fundo do mar.
A ferramenta já apresenta informações detalhadas do oceano australiano, embora traga dados mais gerais de todas as regiões do planeta.


O mapa do fundo do mar recebeu o nome de Seamap e também pode ser usado para descobrir quais ecossistemas marinhos estão vulneráveis a pragas marinhas. Além disso, ele pode fazer novas descobertas importantes sobre a vida marinha.
Ele reúne fluxos de dados de pesquisas nacionais de toda a Austrália. Por meio de um único mapeamento, podemos interagir e entender essas informações – Emma Flukes, líder técnica do Seamap
Outra vantagem do mapa do fundo do mar é a capacidade de avaliar quais são os impactos ambientais na região, caso haja alguma fonte de petróleo ou gás em funcionamento. Flukes ainda pontua que o Seamap foi a primeira ferramenta que conseguiu reunir todos os dados acerca dos habitats marinhos do país.


Mapa do fundo do mar é acessível para estudiosos e para o público
Nós examinamos diversos portais e ferramentas de software diferentes para conseguir obter mais recursos. Mas, não conseguimos descobrir nada que funcionasse nessa escala – Emma Flukes


Segundo a cientista, graças ao mapa do fundo do mar, os pesquisadores conseguem saber mais rapidamente se determinada área já foi objeto de pesquisa ou não — e tudo isso de uma forma mais rápida.
Um dos objetivos dessa ferramenta, além de reunir as informações sobre a vida marinha, é conseguir disponibilizá-las de uma forma acessível. Desse modo, não somente especialistas no tema, como também os curiosos podem fazer todas suas pesquisas. A ferramenta já está disponível no site do instituto.
Por Felipe Yamauchi, sob supervisão da jornalista Denise de Almeida
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