Tartaruga-verde deixa lista de espécies ameaçadas de extinção

Por: Redação -
18/06/2022
Fotos: @paulaviannauwphotography

No dia 16 de junho, comemora-se o Dia Mundial da Tartaruga Marinha. E, agora,  pela primeira vez, a tartaruga-verde saiu da Lista Oficial das Espécies Brasileiras Ameaçadas de Extinção. O Ministério do Meio Ambiente (MMA) divulgou a nova edição da lista nesta semana, e três espécies de tartaruga marinha registraram melhora de situação.

Em Búzios, a fotógrafa subaquática Paula Vianna registra as cascudas na ilha de Âncora – Santuário das Tartarugas, considerado um dos melhores pontos de mergulho do estado. Seu trabalho com as tartarugas lhe rendeu diversos prêmios internacionais. O mais recente, da Ocean Geographic, foi menção honrosa por um portfólio com 10 fotos de tartarugas marinhas.

A maioria das fotos foi feita no Santuário das Tartarugas, na ilha de Âncora, em Búzios, Região dos Lagos do Rio de janeiro. “Trabalho como fotógrafa subaquática, tirando fotos da vida marinha e de mergulhadores com tartarugas”, conta Paula. “É o melhor trabalho do mundo! Mergulhar traz uma paz enorme, em nenhum outro lugar é possível chegar tão perto de animais selvagens como no mar”, completa.

Cinco das sete espécies de tartarugas marinhas que existem no mundo desovam no litoral brasileiro. Com exceção da tartaruga-verde, que saiu da lista, todas as outras visitantes da costa brasileira são consideradas ameaçadas. Três das espécies registraram mudança para categorias de menor ameaça: a tartaruga-oliva e a tartaruga-cabeçuda passaram para o status vulnerável, deixando de estar em perigo. Já a tartaruga-de-pente passou de criticamente em perigo para em perigo, enquanto a tartaruga-de-couro se mantém como criticamente em perigo.

De acordo com o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), o Brasil concentra de 15% a 20% da diversidade biológica do planeta. Está no topo dos 17 países megadiversos, que abrigam cerca de 70% das espécies em todo o mundo. Segundo o MMA, a partir de agora a Lista será atualizada anualmente. Espera-se que o menor intervalo resulte em ganho para a conservação e aplicação de políticas públicas ambientais.

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