Volvo Ocean Race

Por: Redação -
16/03/2015

O ciclone Pam mudou seu curso e seu principal ponto passará a 200 milhas, ou 370 quilômetros, de Auckland, local da largada da quinta etapa da Volvo Ocean Race, entre a Nova Zelândia e o Brasil. O impacto do fenômeno será menor do que o esperado. Mesmo assim, a partida dos barcos para Itajaí segue suspensa até terça-feira (17) e a organização tomou todas as medidas de segurança para evitar estragos. “Acreditamos que o pior já tenha passado, mas os ventos na Vila da Regata devem ficar entre 30 e 35 nós, ou 56 e 65 km/h. Teremos menos chuva do que o esperado. Parece que a pequena mudança de curso ciclone vai nos salvar de um problema muito maior”, acrescentou o meteorologista da regata, Gonzalo Infante.

O integrante da equipe de terra do Mapfre, o português Renato Conde, explicou o que estava ocorrendo na madrugada e manhã deste domingo (15). “Ficamos de guarda e amarramos todos os barcos para esperar o fenômeno passar”. O ciclone Pam deixou um rastro de destruição através da ilha de Vanuatu.

“Esta situação é única. Nunca pegamos algo assim nos 41 anos da Volvo Ocean Race”, escreveu o navegador australiano Andrew Cape, do Team Brunel.

Os comandantes dos seis barcos irão se reunir na manhã desta segunda-feira (16) para definir a data certa da largada da quinta etapa da Volvo Ocean Race. Apesar do fenômeno perder força, a meteorologia indica mais problemas na saída da Nova Zelândia, ainda pelo Pacífico Sul. “Até a chegada ao Oceano Antártico, o mar ficará difícil. Temos de garantir que a flotilha escape desse ponto perigoso”, contou Gonzalo Infante.

O prefeito de Itajaí, próxima cidade a receber a Volvo Ocean Race, participou da cerimônia de despedida da flotilha de Auckland. Jandir Bellini esteve ao lado do representante de Auckland, Len Brown, e juntos, simbolicamente, fizeram a passagem do bastão. “Estamos preparados mais uma vez. Itajaí gosta de desafios e estamos aguardando, é claro, com muita ansiedade”, disse Jandir Bellini.

A quinta etapa da Volvo Ocean Race terá 6.776 milhas (12.549 quilômetros) entre Auckland (Nova Zelândia) e Itajaí (Brasil). Será a mais longa e desgastante prova da Volta ao Mundo.

Fotos: Ainhoa Sanchez / Volvo Ocean Race

 

Curta a revista Náutica no Facebook e fique por dentro de tudo que acontece no mundo náutico.

Náutica Responde

Faça uma pergunta para a Náutica

    Relacionadas

    SailGP: venda de ingressos para etapa no Rio abrem nesta quinta-feira (23)

    “Fórmula 1” da vela atracará pela primeira vez na América Latina nos dias 3 e 4 de maio; Martine Grael comanda equipe brasileira

    Tubarão-bronze preso em barreira de proteção é atingido por um arpão

    Flagra aconteceu numa praia na cidade de Perth, na Austrália; o animal é considerado raro pelas autoridades e sobreviveu

    Edição 392 da Revista Náutica já está disponível nas bancas e no app

    Através do aplicativo de NÁUTICA é possível fazer o download do material; confira os principais destaques da edição

    Max Verstappen recebe iate avaliado em mais de R$ 70 milhões na Itália

    Segundo jornal italiano, embarcação de 33 m do estaleiro Mangusta havia sido encomendada há 2 anos pelo piloto

    Megaiate grego O'Madeleine tem deque com cinema e beach club com spa

    Projeto da Golden Yachts aposta em áreas de bem-estar dos hóspedes para conquistar o mercado