Biólogo cria sacola que cai no mar e vira comida para peixes
Protagonista na preservação ambiental, há mais de 20 anos o Grupo Náutica mantém uma campanha em defesa das águas do país, em que se destaca a mensagem: SÓ JOGUE NA ÁGUA O QUE O PEIXE PODE COMER. Mas, o que fazer se, apesar de todos os alertas, e dos estímulos a boas práticas, muito lixo plástico continua sendo atirado em rios e oceanos?
Clique aqui para receber notícias do mundo náutico no seu WhatsApp
Assustado com o acúmulo de lixo em Bali, ilha onde nasceu, na Indonésia, o biólogo Kevin Kumala resolveu arregaçar as mangas e buscar uma solução na área que domina. Durante anos, realizou testes com diversas matérias-primas. Experimentou, experimentou, experimentou, até que conseguiu criar uma sacola biodegradável feita com… amido de mandioca.
Sim, de mandioca! Isso significa que, além de não poluir, caso seja jogada no mar, ela pode servir de alimento para peixes. Após obter a patente, o biólogo criou a empresa @avanieco e passou a vender diversos produtos que aparentam ser feitos de plástico, mas têm como matéria-prima o tubérculo, que não prejudica o meio ambiente.
São canudos, talheres, copos e embalagens, além de sacolinhas, claro, todos feitos com materiais sustentáveis, com tempo de decomposição de cem dias. A dúvida dos ecologistas é se — ainda que a intenção de Kumala seja das melhores — isso não pode virar um incentivo para as pessoas continuarem a jogar coisas no mar. O que você acha?
Clique aqui e INSCREVA-SE no canal de NÁUTICA no YouTube para não perder vídeos exclusivos
Náutica Responde
Faça uma pergunta para a Náutica
Relacionadas
Jatos de água chegam aos mais de 300°C e estão a cerca de 2,5 mil metros de profundidade
Graham de Zille iniciou acervo há quase 25 anos; embarcação vendida foi a terceira das quatro adquiridas por ele
Projeto une arte em vidro para levar conscientização sobre mudanças climáticas às principais cidades do mundo
Comitê espera reduzir custos acomodando cerca de 3 mil pessoas em embarcação durante o evento
Criado pela empresa francesa Seabike, o dispositivo promete uma velocidade "sobre-humana"; confira