49er

Por: Redação -
13/11/2014

Uma flotilha de 41 barcos, 23 masculinos (49er) e 18 femininos (49erFX) que reúne a elite do mais rápido e radical monotipo olímpico do mundo está desde a semana passada reunida no Iate Clube do Rio de Janeiro em dois grandes eventos da classe.

Primeiro, foi o Campeonato Sul-Americano e, desde esta segunda até sexta-feira, temos o Campeonato Intergaláctico de 49er e 49erFX. As regatas mostram que as raias olímpicas do Rio de Janeiro, ao contrário do que foi dito quando o COI escolheu a cidade, estão entre as melhores do mundo. E quem diz isso são os muitos atletas estrangeiros que estão surpresos com os bons ventos na cidade maravilhosa.

Ontem, então, os sorrisos foram numerosos. A Comissão de Regatas decidiu fazer as provas na raia “Niterói”, fora da baía de Guanabara, de frente para as praias oceânicas da cidade que batiza a área de competição, uma das cinco previstas para o Rio 2016. E os ventos fortes fizeram a sua parte, dando outra dimensão às regatas. Colisões, capotagens e muita velocidade e adrenalina alegraram os velejadores de todo o mundo.

Nos ventos de sueste, de 15 a 20 nós, uma grande colisão no portão de sotavento, que deixou um buraco no barco do Brasil, na segunda regata, levou a um protesto envolvendo os locais Marco Grael e Gabriel Borges e Jonas Warrer e Anders Thomsen, da Dinamarca. Mas, para alguns, a velejada foi quase perfeita. “O dia estava lindo, a vista da cidade de fora da baía é realmente maravilhosa e o vento foi ótimo”, disse um sorridente Peter Burling, que, junto com o parceiro Blair Tuke são lendas vivas na classe 49er.

Eles simplesmente foram os primeiros em todos os eventos que participaram depois da medalha de prata em Londres 2012 até hoje. Bem, o dueto kiwi ganhou, nada menos do que cinco das seis regatas corridas no Intergaláctico no Rio.

Os atores principais do evento, Peter Burling e Blair Tuke (NZL), agora tem cinco pontos após seis provas e um descarte (um quarto, hoje). Em segundo lugar está um par de britânicos, John Pink e Hollingworth Bithell, com 17 pontos. Os norte-americanos Brad Funk e Trevor Burd, aparecem na terceira linha da súmula com 22 pontos.

Entre as meninas, as estrelas locais Martine Grael e Kahena Kunze, eleitas as melhores velejadoras do ano pela Isaf em 2014 e líderes do ranking mundial, conquistaram posições intermediárias e ocupam o nono lugar geral depois de seis regatas. Os cinco primeiros lugares trazem duplas que estão entre as dez melhores do mundo, em mais uma demonstração do alto nível das disputas no Rio.

Na parte superior da tabela, Alexandra Maloney e Melly Meech, da Nova Zelândia, tem 15 pontos. As espanholas Tamara Echegoyen e Berta Betanzoz, estão logo atrás com 16 pontos. As dinamarquesas Jena Mai Hansen e Katja Salskou-Iversen, com 20 pontos, são as terceiras.

O Intergaláctico de 49er e 49erFX prossegue até sexta feira no ICRJ. Hoje o torneio continua com mais três regatas.

Foto: Fred Hoffmann

Informações: assessoria de imprensa

 

Curta a revista Náutica no Facebook e fique por dentro de tudo que acontece no mundo náutico.

 

Náutica Responde

Faça uma pergunta para a Náutica

    Relacionadas

    No Rio, Yanmar exibiu motor de barco que atravessou o Atlântico em série de NÁUTICA

    Além do estande, fabricante japonesa apareceu em embarcações expostas no salão carioca

    ICMBIO levou Ilhas Cagarras, popular destino náutico do Rio, para dentro do Boat Show

    Rico em materiais visuais e informações, estande contou com a parceria do instituto Mar Adentro, Museu Nacional e projeto Ilhas do Rio

    Com “salva-vidas” de óculos, JF Sun levou acessórios ideais para o público náutico ao Rio Boat Show

    Comemorando 30 anos de existência, a marca contou com lentes polarizadas, cordinhas flutuantes e acessórios para prática de esportes náuticos

    Destaque da Danimar no Boat Show, scooter aquática alcança 40 metros de profundidade

    Além do Seabob, empresa levou sete opções de veículos off road da Segway ao salão náutico carioca

    Em atração da CL Vela, público do Rio Boat Show 2024 velejou pela primeira vez

    No mercado há 34 anos, escola fez sucesso ao atracar, pela terceira vez, no salão carioca