Empresa britânica quer levar humanos para morarem no fundo do mar
Projeto quer garantir a presença de pessoas no oceano até 2027, além de viabilizar espaço para pesquisas subaquáticas


Em um mundo com empresas levando pessoas tanto ao espaço, quanto para morar sobre as águas, fica difícil se sobressair no quesito inovação. Por isso, a britânica DEEP resolveu apostar em um ambiente ainda não explorado pelos multimilionários: o fundo do mar. A ideia da marca é, simplesmente, levar pessoas para morarem nas profundezas do oceano.
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A empresa de tecnologia oceânica e exploração DEEP quer, até 2027, garantir a presença humana no fundo do mar. Para isso, a marca britânica criou o projeto Sentinel, que nada mais é que um habitat submersível equipado com quartos, banheiros, espaços de trabalho, áreas sociais, de jantar e até salas para pesquisa.


O projeto prevê que o Sentinel seja construído em uma pedreira de calcário cheia de água a oeste da Inglaterra, que soma 600 m de comprimento, 100 m de largura, 80 m de profundidade e 20 m de visibilidade. “É lá que teremos o primeiro Sentinel implantado. Esperamos ter o primeiro teste em águas profundas até o final de 2026”, mencionou Sean Wolpert, presidente da DEEP, em entrevista à Forbes.


Ainda em entrevista ao veículo, Wolpert afirmou que a empresa quer “trazer a humanidade de volta para o oceano.” “É sobre aumentar a conscientização e destacar a importância do oceano, que é o coração e os pulmões de nosso planeta, responsável pelo oxigênio em pelo menos a cada dois suspiros que você dá”, comentou Wolpert.
Um dos focos do projeto é também criar observatórios versáteis para que cientistas possam pesquisar em baixas profundidades por até 28 dias seguidos, com acesso único às plataformas continentais do mundo e a um ponto mais profundo no oceano.
A exploração e mapeamento do oceano ainda estão no começo, e as potenciais aplicações para a saúde que ele contém são significativas– afirmou Wolpert à Forbes
O presidente da DEEP completou ainda que a empresa pode posicionar o Sentinel “a uma profundidade de até 200 metros.” Assim, a capacidade de explorar as profundezas desconhecidas do oceano oferecerá aos cientistas a chance de o observar mais de perto.




Para que o Sentinel vire realidade até 2027, o cronograma inclui obter aprovações ainda em 2024 e, a partir daí, “começar a derreter metal até o final deste ano”, conforme afirmou Wolpert à Forbes. O projeto, segundo o próprio Wolpert, será destinado a pessoas com “um patrimônio líquido altíssimo.”
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