Volvo no Brasil

Por: Redação -
10/04/2015

Saem os atletas, entram os engenheiros e especialistas em construção naval. A Volvo Ocean Race tem um local especial para cuidar dos barcos: The Boatyard. O estaleiro de 1 200 metros quadrados é um espaço importante na regata, principalmente em etapas mais duras como a da Nova Zelândia até o Brasil. Em Itajaí (SC), por exemplo, os barcos que já chegaram passam por um verdadeiro check-up — do casco, passando pelas peças e eletrônica até a velas. Nesta quinta-feira (9), Abu Dhabi, Mapfre, Alvimedica, Brunel e SCA estão içados para revisão antes da próxima jornada.

“Tiramos o barco da água e logo fazemos um ultrassom. A primeira parte é ver se não houve uma delaminação no casco. As velas são revisadas para ver se não há rasgos. Depois é a vez da avaliação de cabos, peças e da parte elétrica”, explicou Federico Bensadon, um dos 54 integrantes da equipe de Nick Bice em Itajaí.

“Minha equipe trabalha em tempo integral Todas as pessoas envolvidas no estaleiro têm experiência na regata”, explica o chefe do estaleiro, Nick Bice. “Eles não foram contratados apenas por serem os melhores, mas também por terem a confiança de toda a comunidade da Volta ao Mundo”.

O Dongfeng, barco chinês que navega com mastro quebrado até Itajaí, será o próximo a receber os cuidados do estaleiro. A embarcação chega até a próxima segunda-feira junto com um novo mastro, que esta vindo de Dubai por avião.

The Boatyard tem uma operação centralizada, essencial para garantir que a flotilha esteja sempre em condições iguais durante toda a regata. “Não é necessário ter tanta gente em cada parada. A logística, vôos e os salários preenchem uma grande parte do orçamento”. Outra economia das equipes está no setor e peças de reposição, que está sob o comando do estaleiro.

Para as equipes, é uma equação simples, mas Nick Bice e seu grupo precisam de agilidade para lidar com as demandas. “A gente nunca sabe quando o pior situação pode ocorrer, por isso temos de estar preparados para tudo que cai na nossa mão. Nenhuma situação é a mesma da outra”.

O barco não é feito apenas de velocidade. É preciso garantir a sobrevivência dos tripulantes. Por isso, o serviço de estaleiro feito por Nick Bice é especial: “As equipes não podem mais contratar 25 caras top para sua equipe de terra. Nós reunimos os melhores do mercado, contratamos e oferecemos o serviço para todas”.

O estaleiro pode ser visto e fotografado pelo público da Vila da Regata de Itajaí todos os dias. Mais uma novidade desta temporada.

Foto: Ainhoa Sanchez / Volvo Ocean Race

 

Curta a revista Náutica no Facebook e fique por dentro de tudo que acontece no mundo náutico.

Náutica Responde

Faça uma pergunta para a Náutica

    Relacionadas

    Estande da Bahia convida público a conhecer destinos por meio de realidade virtual no Boat Show

    Espaço colorido e caprichado apresenta experiência imersiva, sugestões de roteiros e informações para investidores

    Hidea lança no Rio Boat Show motores que podem ser instalados em parelhas

    Marca está no salão com 12 opções de motorização, dos 3 aos 130 hp; empresa prevê aumento no repertório na próxima edição do salão

    Com 15 modelos, Quadricenter apresenta jets e off-roads para todas as necessidades

    Distribuidora da BRP no Rio de Janeiro expôs modelos de destaque no Rio Boat Show

    Novo jet elétrico da Ventura está no Rio Boat Show com direito a brinde avaliado em mais de R$ 15 mil

    Embarcação recém-lançada traz promoção exclusiva para visitantes do salão náutico, que vai até 5 de maio, na Marina da Glória

    Aloha Náutica destaca pontos fortes dos veleiros Excess 14 e Oceanis 51.1 no Rio Boat Show

    Recém-lançado, o catamarã Excess 14 está em águas brasileiras pela primeira vez no salão náutico, que segue até 5 de maio