Turismo náutico e educação precisam andar lado a lado para um futuro sustentável
Especialista no tema, Bianca Colepicolo destaca a importância do conhecimento e de sua aplicação prática no setor


Soluções para temas complexos sempre passam pela educação, afinal, é impossível desenvolver um segmento ou um país sem considerar investir nela. Dentro das metodologias educacionais, uma linha poderosa é a educação pelo trabalho ou para a cidadania, que traz o conteúdo pedagógico para a prática e desperta no aluno a capacidade de solucionar problemas reais através do conhecimento teórico adquirido (FREIRE, 1996).
Sem carro ou avião: 5 ilhas na Europa para visitar de barco e aproveitar a natureza
A magia colorida de Xochimilco: conheça a “Veneza mexicana”
Inscreva-se no Canal Náutica no YouTube
Essa abordagem se aproxima da concepção de learning by doing — “aprender fazendo” — de John Dewey, que defendia a aprendizagem baseada na experiência e no desenvolvimento de habilidades práticas como caminho para uma educação efetiva.


No turismo, estamos cada vez mais cientes de que é impossível falar em sustentabilidade sem envolver a educação, para que as pessoas identifiquem patrimônios locais, valorizem a cultura e se envolvam no desenvolvimento de produtos turísticos. Quando fazemos isso, despertamos a atividade econômica através do estudo de história, geografia e ciências, conectando o aprendizado à realidade local.
Quando queremos desenvolver o turismo náutico, a fórmula é a mesma — e a prática é ainda mais sólida. Ao ensinar uma criança a velejar, transmitimos técnicas ancestrais que envolvem física, trigonometria, biologia, geografia, meteorologia — e, naturalmente, facilitamos a compreensão da história do Brasil e do mundo.


Levar a náutica para a educação é criar um futuro que respeita o meio ambiente, valoriza a água e transforma o conhecimento teórico em habilidades práticas e compreensão de mundo que serão úteis por toda a vida. Desenvolver o turismo — e o turismo náutico — pode (e deve) ser feito com responsabilidade e sustentabilidade.
Náutica Responde
Faça uma pergunta para a Náutica
Relacionadas
Projeto da Global Yacht Technology entrega comodidade de "gente grande" e tem casco principal inspirado na Fórmula 1
Rafael Mesquita captou o momento no final de novembro, nas águas de Ilhabela
Jioscarlos Josue, de 29 anos, foi um dos 71 imigrantes contratados pela Fibrafort através de programas de inclusão. Conheça sua história!
Após votação aberta ao público, empresário garantiu o 1º lugar na categoria “Iniciativa Privada – Empreendedores de Médio e Grande Porte”
A italiana Baglietto atendeu ao pedido do proprietário e desenvolveu um sistema de lançamento da embarcação auxiliar tal qual entre 1940 e 1960




