Dupla disputa

Por: Redação -
08/07/2016

A disputa entre os barcos da classe C30 permanece equilibrada e os campeonatos indefinidos após cinco regatas pela Semana de Vela de Ilhabela e, simultaneamente, pelo Campeonato Brasileiro da classe. O Brasileiro termina hoje (8), com a necessidade de mais uma prova para ser validado, enquanto a Semana de Vela segue até amanhã, com a expectativa de mais três ou quatro regatas.

O Loyal (Marcelo Massa), defensor do título das duas competições, lidera a Semana de Vela com dez pontos perdidos, um a menos do que o vice-líder Katana Portobello. Os barcos Zeus (Inácio Andersen) e Caiçara (Marcos Cesar) vêm a seguir com 12 pontos. No Brasileiro, que só considera o primeiro descarte após a sexta regata, a liderança seria do Caiçara, vencedor do Circuito Ilhabela em 2015.

“Este é o campeonato mais disputado de todos que corri na Classe C30. Estamos liderando por apenas um ponto. Não tivemos um dia muito bom nesta quinta-feira, fomos penalizados na primeira regata e depois acabamos batendo em uma das boias. Na segunda, recuperamo-nos e chegamos em segundo lugar. Nossos adversários diretos também não foram muito bem, o que ajudou. O foco é tentarmos o pentacampeonato brasileiro”, afirma o comandante do Loyal, Marcelo Massa, há um ano afastado das raias.

O Katana Portobello, de Florianópolis, também está mostrando regularidade em Ilhabela, conduzido por tripulação que tem catarinenses e norte-americanos. “O nível está muito elevado nesta que é, sem dúvida, a mais disputada das classes oceânicas em que já corri. Outras tripulações têm mais experiência, mas o que vale é a união e a diversão”, relata o comandante do barco do sul, Cesar Gomes.

O equilíbrio da C30 é constatado com cinco vitórias de barcos diferentes nas cinco regatas disputadas até o momento: Loyal, Caballo Loco (Mauro Dottori), Katana Portobello, +Realizado (José Luiz Apud) e Zeus. Completam a flotilha: Barracuda (Humberto Diniz), Kaikias (Felipe Echenique) e Caiçara. A Semana de Vela considera o descarte a partir da quinta regata, enquanto no Brasileiro, descarta-se o pior resultado entre sétima e 11ª provas.

Foto Edu Grigaitis / Balaio

 

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