Volvo Ocean Race terá duas regatas de treino

Por: Redação -
18/10/2016

A comissão organizadora da Volvo Ocean Race colocou como obrigação para as equipes a disputa da Fastnet Race e mais um Prólogo entre Lisboa e Alicante. O objetivo é preparar os times para a edição 2017-18, que começa em outubro do ano que vem e terá passagens em 11 cidades-sede, incluindo uma brasileira e uma portuguesa.

Em agosto de 2017, a flotilha faz o primeiro teste na imprevisível Rolex Fastnet Race. Os veleiros partem de Cowes Week, na Isle of Wight, no Reino Unido, e navegam por 600 milhas pelo mar britânico até Plymouth. De lá, os times seguem (só eles) para Lisboa, em Portugal, para a chamada Leg Zero (perna zero). A capital portuguesa é a base dos barcos, onde fica o Boatyard. E enfrentam mais desafio antes da Volta ao Mundo começar. Para completar o Prólogo, as tripulações correm de Lisboa até Alicante e ficam na Espanha até a data da largada.

“Treinamos durante meses sozinho. Por isso, é bom correr regatas reais contra os adversários. É muito diferente, pois navegamos sob pressão. Isso é um bom teste para o barco”, disse o francês Charles Caudrelier, que comandou o barco chinês Dongfeng Race Team. “Fiz algumas Fastnet, umas com muito vento e outras não. É um percurso bom, muito divertido e interessante para navegar ao redor da costa britânica, com o efeito das correntes. Em dois ou três dias, você tem um monte decisão para tomar”.

Richard Mason, diretor de operações da Volvo Ocean Race, destaca a importância de ganhar milhas antes da regata. “Serão momentos fundamentais para o andamento das equipes. Os velejadores podem aprender mais sobre o barco. Digo que a Fastnet está na lista das melhores regatas do mundo e todo atleta quer correr”.

Os sete Volvo Ocean 65 construídos para a edição anterior serão usados na próxima. Os barcos estão em Lisboa, local do estaleiro da regata. O oitavo está sendo construído.

Na semana passada, a Volvo Ocean Race fez anúncios importantes sobre regras da tripulação em relação às mulheres, além de um novo sistema de comunicação da tripulação – permitirá que os atletas enviem atualizações de mídias sociais a partir dos oceanos, a construção de um oitavo Volvo Ocean 65, da introdução de novas bases das equipes nas cidades-sede e a utilização de catamarãs M32 para os convidados.

Foto: Marc Bow

Náutica Responde

Faça uma pergunta para a Náutica

    Relacionadas

    NÁUTICA TRIP: navegamos a bordo da Victory 300 Ride na Flórida, nos Estados Unidos

    Cada vez mais frequentado por brasileiros, desbravamos o trecho entre Fort Lauderdale e Miami, numa jornada de 12 horas

    Conheça a história de Frank Fiegel, o Popeye de verdade

    O verdadeiro marinheiro jurava nunca ter perdido uma briga e teve até uma namorada parecida com a Olivia Palito

    Tipos de proa: conheça os diferentes formatos e a indicação para cada barco

    Desenho desta parte da embarcação pode afetar drasticamente o desempenho do barco

    Saiba o que fazer em caso de queimadura por água-viva

    Com maior fluxo nas praias, período mais quente do ano colabora para casos de acidentes com o animal

    Teste Real 280 Special Deck: uma lancha de sangue quente

    O barco tem cockpit espaçoso, motor de popa e plataforma ao mesmo tempo; na navegação, chegou a quase 40 nós com um motor de 250 hp