Equipe japonesa vem ao Brasil participar do primeiro rali mundial de pesca na Amazônia

Por: Redação -
20/05/2019
Foto: Reprodução

O desafio de enfrentar seis das maiores espécies de peixes de água doce do mundo – Aruana, Dorada, Piraíba, Pirarara, Pirarucu e Tucunaré – foi o principal motivador para a formação de uma equipe japonesa para competir no 1º Torneio Internacional de Pesca Esportiva – GAWFR, que acontece entre os dias 20 e 27 de junho, no município de Luiz Alves, em Goiás.

De acordo com Toshinari Namiki, conhecido como The Machine Gun, por sua habilidade de arremessar muito rapidamente e de forma precisa, assim como uma metralhadora, o torneio será um palco muito desafiador. “É a primeira vez que venho para a Amazônia, uma área de aventura e de uma beleza natural de classe mundial, que até então, era inacessível para mim. Agora, terei a oportunidade de pescar várias espécies diferentes com isca artificial”, afirma o competidor, que está envolvido com torneios de pesca de achigã (black bass) há mais de trinta anos, tendo participado de competições na Europa, na Coreia do Sul e na Tailândia. Atualmente, T.Namiki participa do torneio de achigã nos Estados Unidos.

Para ele, o Torneio Internacional de Pesca Esportiva será importante também para mostrar para um grande número de pessoas sobre a pesca esportiva bem como divulgar os atrativos da Amazônia e do Brasil, que está sediando o evento. “Já participei de competições de achigã em todo o mundo e, algumas vezes, em vastas áreas de terra inexplorada. Por isso, tenho a certeza de que esta primeira competição tem um significa especial e estou animado para vir ao Brasil e competir”, acrescenta Namiki.

Em sua preparação para competir com participantes do Brasil, da Argentina e da China, Namiki conta que está obtendo informações com outros pescadores japoneses que já estiveram na Amazônia. “Que tipo de hastes e de carretéis é necessário, qual a espessura da linha, entre outros dados, a fim de preparar os equipamentos mais adequados para competição. Além disso, também consulto empresas especializadas do setor sobre esse assunto”, explica.

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A pescadora Marucos também espera auxiliar a equipe japonesa a vencer a competição. “Eu quero ser uma pescadora mestre por isso senti que o Torneio Internacional de Pesca Esportiva é uma grande oportunidade. Faz pouco tempo – dois anos – que estou na pesca, por isso obter um ótimo resultado neste torneio vai incentivar outros pescadores e amantes da pescaria a sonhar, dando a esperança de que também podem competir e alcançar bons resultados”, diz.

O plano de preparação para a competição é segredo, segundo Marucos, mas ela adianta que está fazendo vários exercícios para ganhar mais força para o torneio, além de receber orientações de um pescador profissional para melhorar sua técnica. “É a primeira vez que eu participo de um torneio tão grande. Por isso, estou empenhada para mostrar minhas táticas e técnicas, podendo colaborar com minha equipe e com a competição”, finaliza.

Além de Namiki e Marucos, a equipe japonesa conta também com a participação do pescador profissional Takuma Hata.

Considerado o primeiro torneio de pesca de isca artificial da Grande Amazônia, o 1º Torneio Internacional de Pesca Esportiva é um evento social, cultural e ecológico visa estimular a prática da pesca consciente, o convívio com a natureza, a preservação ambiental da Amazônia e a reprodução e repovoamento das espécies nos rios, inibindo e restringindo a pesca predatória. A competição apresenta ainda um aspecto social importante, com a “Pescaria Feminina” e o projeto 100 Pequenos Jornalistas, que promoverá a inclusão digital de crianças e jovens do distrito de Luiz Alves, que receberão smartphones da associação GAWFR para filmar a competição e ter acesso às informações via Internet.

O 1º Torneio Internacional de Pesca Esportiva foi idealizado pelo japonês Keisuke Onoda, que mora há mais de 23 anos no Brasil  e teve inspiração do Paris Dakar para idealizar esse projeto, uma espécie de aliança entre Goiás & Tokyo, que pretende conectar os competidores com os moradores locais, usando equipamentos modernos, técnicas sustentáveis, podendo abrir portas para comércio exterior e oportunidades de turismo na região.

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