Começa a 31ª edição da Recife-Fernando de Noronha, maior regata oceânica em águas brasileiras
Como uma proposta ousada, desafiadora — fazer uma travessia oceânica, vencendo, à vela, uma distância de 300 milhas —, a regata Recife-Fernando de Noronha, organizada pelo Cabanga Iate Clube de Pernambuco, não deveria, em tese, atrair mais do que uma dezena de velejadores, daqueles tarimbados para navegar em alto-mar. A recompensa para quem cumpre a missão, porém, é atracar na ilha mais bonita do Brasil. E os comandantes dos veleiros nem precisam ser capitães amadores, graças a uma liberação especial da Marinha, que permite competir apenas com o título de mestre amador. Resultado: nada menos que 95 barcos, entre monocascos, catamarãs e trimarãs, divididos em onze classes, largaram ao meio-dia deste feriado de Aparecida do Marco Zero do Recife, na 31ª edição da Refeno. A bordo deles vão 752 tripulantes, que pagaram inscrição.
“Este ano, tivemos um crescimento de 80% no número de embarcações em relação à última edição”, conta Delmiro Gouveia, comodoro do Cabanga Iate Clube, que para tornar o grande dia da largada ainda mais especial instalou arquibancadas, camarotes e um palco para shows de música ao vivo no Marco Zero de Recife. Vai ter torcida, sim senhor.
Fotos: Tsuey Lan
Só o fato de passar duas semanas com os amigos e ainda velejar para um lugar tão lindo já compensa o esforço de chegar aqui”, diz brasiliense Fernando Junqueira, do veleiro Recreio X, de 56 pés, definindo o espírito reinante na Refeno. Detalhe: ele participa da disputa pela 14ª vez!
“A beleza da vela não é chegar, ainda que a chegada seja em Fernando de Noronha: é o caminho. Esse é o espírito da coisa”, defende o navegador Amyr Klink, que também participa da travessia, mas não competindo, apenas acompanhando, a bordo de uma lancha.
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