A eterna canoa
Tradicional reduto de pescadores, a comunidade nativa da praia de Barra Seca, em Ubatuba, no litoral norte paulista, junto com a AARCCA promoveu neste final de semana a quarta corrida anual de canoa, com a participação de mais de 50 pessoas, entre homens, mulheres e crianças.
A canoa de madeira é, de longe, a mais antiga das embarcações e até hoje é usada como meio de sobrevivência e transporte por muitos pescadores, principalmente nos litorais Sudeste e Sul do país. Simples e robusta, a canoa caiçara, com proa e popa altas, é o único tipo de embarcação que consegue passar incólume pelas ondas em praias com arrebentação, ação impraticável para a imensa maioria dos barcos do planeta. Para manter viva esta tradição, símbolo das populações nativas da costa brasileira, a AARCCA (Associação de Amigos e Remadores da Canoa Caiçara) promoveu a Quarta Corrida de Canoas da Barra Seca, reunindo mais de 50 competidores que disputaram provas de velocidade a remo em oito categorias. Destas, pescadores da praia Barra Seca subiram no degrau mais alto do pódio em cinco modalidades. Já a prova de Três Remos Masculino foi vencida pelo trio de pescadores da praia de Sete Fontes, usando uma canoa de madeira Guapuruvu sem pintura, com 6,80 metros de comprimento por 68 centímetros de boca. No total, participaram da Quarta Corrida de Canoas da Barra Seca competidores de sete praias do badalado balneário paulista.
Fotos: Marcio Dottori
Assine a revista NÁUTICA: www.shoppingnautica.com.br
Náutica Responde
Faça uma pergunta para a Náutica
Relacionadas
Parada técnica do cruzeiro Villa Vie Odyssey rendeu a Gian Perroni e Angela Harsany um novo rumo além do programado roteiro mundial de 3 anos
Piloto brasileiro de F1 participou ativamente da construção de seus 3 barcos; um deles, Ayrton jamais conheceu
Novidade teve investimento de R$ 10 milhões e promete centro de eventos, bar rooftop e área vip na Marina da Glória
Essa será a primeira vez que um país africano receberá a competição, que acontece de 1º a 11 de maio de 2025; hexacampeão, Brasil briga por vaga
Animal só foi encontrado sete vezes ao longo da história, o que o torna um verdadeiro enigma para a ciência